2021-01-17 17:29:46
Vilson Nascimento
Com a aprovação nesse domingo, 17 de janeiro, do uso emergencial das vacinas CoronaVac e de Oxford , Amambai espera começar a vacinar o público-alvo da primeira etapa da imunização contra covid-19 já a partir do meio desta semana.
A informação foi passada a reportagem do grupo A Gazeta pelo prefeito do município, Dr. Edinaldo Bandeira (PSDB) na tarde desse domingo.
Segundo Dr. Bandeira, que é médico com especialização em ortopedia, ele já manteve contato com o secretário de Estado da Saúde em Mato Grosso do Sul, o também médico, Dr. Geraldo Resende, que estava em deslocamento para o estado de São Paulo para buscar as doses da vacina.
De acordo com o prefeito, Geraldo Resende informou que as doses da vacina chegam ao Mato Grosso do Sul neste início de semana e o Governo do Estado já começará colocar em prática a estratégia de logística para distribuição aos municípios.
“Dependemos desse sistema de distribuição, mas nossa expectativa é em começar a imunização do público-alvo dessa primeira etapa em Amambai já a partir desta quarta-feira, dia 20 de janeiro”, ressaltou Dr. Bandeira ao alertar que mesmo com essa primeira etapa de vacinação, a população deve se manter atenta a todas as medidas preventivas em relação ao risco de contágio pelo novo coronavírus.
Município não conseguiu comprar a vacina
Também durante o contato com nossa reportagem na tarde desse domingo (17), Dr. Bandeira informou que, com o objetivo de acelerar a imunização da população amambaiense, disponibilizou recursos e tentou comprar a vacina, mas o imunizante não foi disponibilizado para aquisição diretamente aos municípios, tendo em vista a requisição, por parte do Ministério da Saúde, das doses produzidas para a distribuição via Sistema Único de Saúde (SUS).
O público-alvo
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) desenvolvido pelo Ministério da Saúde para a vacinação contra a covid-19 foi dividido em 4 fases.
Amambai, tem como público-alvo trabalhadores da saúde, população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas) e população indígena.
Em um segundo momento, entram pessoas de 60 a 74 anos. A terceira fase prevê a imunização de pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da doença (como portadores de doenças renais crônicas, cardiovasculares, entre outras).
Já a quarta e última fase deve abranger professores, forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional.
A vacina CoronaVacn está sendo produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac e a vacina de Oxford-AstraZeneca tem produção no Brasil pela Fiocruz.