2019-05-15 06:32:04
Vilson Nascimento
De 1 de janeiro até a última sexta-feira, 10 de maio, quando a Vigilância Epidemiológica Municipal emitiu o último boletim epidemiológico, Amambai havia registrado 638 notificações de casos suspeitos de dengue, com 11 deles tendo resultado positivo para a doença.
O número de notificações mais que dobrou e de casos positivos da doença mais de triplicou em apenas um mês no município.
No dia 11 de abril de 2019 Amambai apresentava 247 notificações com 26 casos de dengue confirmados levado em consideração o critério clínico-epidemiológico.
Os fatores climáticos chuvas/temperatura favoráveis, bem como a falta de cuidado, tanto por parte dos moradores como de comerciantes, tem contribuído para a proliferação do Aedes Aegypti, o mosquito transmissor da doença.
Procurado pela reportagem do Grupo A Gazeta, o secretário de saúde do município, Leonildo Acosta, o “Léo”, informou que a Secretaria de Saúde, por meio do setor de Controle de Verteres e inclusive com a colaboração dos agentes comunitários de saúde, tem feito sua parte, com visitas periódicas às residências e estabelecimentos comerciais e ações rápidas no sentido de realizar o chamado “bloqueio”, nas localidades onde surgem notificações de casos suspeitos de dengue, mas se não tiver a cooperação da população em geral no combate ao Aedes Aegypti, se torna impossível o controle da dengue.
“A única forma eficaz para se combater a proliferação do Aedes Aegypti é a eliminação de seus criadouros, ou seja, a água parada”, destacou Leonildo Acosta.
Segundo o secretário de saúde durante o trabalho de bloqueio nas localidades com notificação os agentes públicos adentram o quintal, tentam eliminar todos os possíveis criadouros e fazem a pulverização.
“O veneno mata apenas o mosquito, não afeta os ovos e se os moradores e proprietários de estabelecimentos comerciais não ficarem atentos e eliminarem os possíveis criadouros em seus quintais e pátio de seus estabelecimentos, na próxima chuva o berçário volta a se formar, os ovos se fecundam e entre cinco a sete dias teremos mais uma infestação o inseto nela região”, destacou Léo ao pedir o empenho de toda a sociedade no sentido de auxiliar no controle do Aedes Aegypti, o chamado “mosquito da dengue”, em Amambai.