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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Identificação de espécie é fundamental no controle de lagartas do gênero Spodoptera

2022-08-14 21:05:19

Identificação de espécie é fundamental no controle de lagartas do gênero Spodoptera

A classificação das lagartas do gênero Spodoptera, se divide em três espécies mais comuns, a S. frugiperda, S. cosmioides e S. eridania. O inseto é considerado praga cosmopolita, devido a capacidade de atacar mais de cem espécies de plantas, e tem  alto potencial para causar danos produtivos e econômicos em culturas comerciais, como milho, soja e algodão. A identificação correta da espécie é fator determinante para o controle assertivo da praga, e por isso, trouxemos um resumo para ajudar você a diferenciar as espécies a campo. 

S. frugiperda: Conhecida como lagarta do cartucho. No início da fase larval apresenta coloração clara e com a mudança de instar, adquire coloração escura. As características básicas são a presença de quatro pontuações escuras, em formato de quadrado no final do abdômen; um par de pontos pretos próximos e outro par mais distante no dorso; e principalmente, o formato de um Y invertido na cabeça. A espécie tem preferência pela cultura do milho e outras gramíneas. 

S. cosmioides: Chamada popularmente de lagarta preta. Apresenta listras amarelas ou laranjas, com pontos brancos e triângulos pretos no dorso, e cabeça na cor amarela ou laranja. A maior ocorrência está na cultura da soja e algodão, contudo, há alguns relatos de presença no milho, sorgo e feijão. 

S. eridania: Apelidada de lagarta das folhas. No início do desenvolvimento, as lagartas apresentam cor verde, e posteriormente se tornam cinzas. A espécie tem faixas de coloração clara ao longo das laterais do dorso, que são interrompidas por manchas escuras  no primeiro segmento do abdômen. Plantas de soja e algodão são mais suscetíveis ao ataque da praga, enquanto no milho, os ataques são menos frequentes.

O monitoramento da lavoura desde a fase inicial das culturas, é um grande aliado no controle populacional da praga, principalmente quando se pensa em manejo integrado de pragas (MIP) e controle biológico. Já o controle químico deve priorizar inseticidas seletivos, com diferentes mecanismos de ação, em doses recomendadas por profissional da área;  com o objetivo de evitar a resistência aos princípios ativos. 

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