2021-06-18 06:48:49
O Paraná sentiu forte as quedas do dia de ontem e os preços caíram em muitos casos mais de R$7,00/saca, enquanto o produtor saiu totalmente do mercado, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Novamente quem se aperta cada vez mais agora é o comprador (cerealistas e Tradings), a preços tão baixo o interesse externo e interno desaparecem, alguns locais nem mesmo cotaram no dia de hoje. Futuros 2021/Paranaguá: julho com 30/08 – ideias de R$145,00; agosto com 30/09 – ideias de R$146,00”, comenta.
No Rio Grande do Sul, as vendas não pararam totalmente, mas os preços caíram em cerca de R$ 7,00 no Estado, os preços de pedra então foram a R$147,00. “ O quadro é de fato preocupante em especial para as cerealistas que já contavam com margens negativas anteriormente. Desde março a TF Consultoria vem recomendando “segurar o milho e vender a soja”. Veja na tabela acima a diferença de preços e os lucros perdidos”, completa.
Em Santa Catarina a soja cai muito, sem negócios. “Os preços da soja para hoje chegaram a R$145,00 no pagamento mais curto e R$147,00 para pagamento em setembro, outros R$3,00 a menos em relação às indicações de ontem. O mercado continua parado em absoluto para esse grão, não havendo oferta ou demanda em peso, ainda mais agora com essas quedas catastróficas”, indica a consultoria.
Além disso, 50.000 toneladas negociadas no Mato Grosso do Sul, mesmo em dia de quedas de mais de R$ 16,00/sc. “Na região o pavor parece ter tomado conta e o vendedor quer se livrar da mercadoria o mais rápido possível, por isso a venda de volumes considerados decentes, de mais de 50 mil toneladas, até em melhores momentos foi feita hoje, que o comprador começando a se preocupar com a necessidade recebeu de braços abertos”, conclui.