2020-05-30 16:48:40
“O pulgão do milho é um inseto sugador, que provoca falhas na polinização e o aparecimento de espigas estéreis ou incompletas. Na fase adulta, os pulgões são sempre fêmeas e se reproduzem de forma assexuada, ou seja, as próprias fêmeas dão origem a novas fêmeas.
De acordo com Lucas Manfrin, Técnico de Desenvolvimento de Mercado da BRANDT do Brasil as ninfas já saem do corpo da mãe praticamente formadas.
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“O ciclo biológico desta espécie varia em torno de 20 e 30 dias e cada fêmea origina em média 70 novos pulgões. As colônias de pulgões alimentam-se das partes novas das plantas, ficando geralmente dentro do cartucho, o que dificulta sua observação e consequente combate”, ressalta Lucas Manfrin.
Em fases de veranicos extensos, a população de pulgões tende a aumentar rapidamente, atingindo o pendão e as gemas florais. O reflexo no rendimento de grãos é imediato. Os sintomas mais frequentes são espigas atrofiadas, mal formadas e com baixo índice de granação, com consequente comprometimento da produtividade e ainda podendo chegar em casos mais extremos a morte de plantas.
“Além disso, o pulgão do milho também é transmissor do vírus do mosaico. Portanto, seu monitoramento deve ser rígido e ocorrer desde o início da fase vegetativa”, alerta o Técnico de Desenvolvimento de Mercado.