2020-06-03 12:40:59
Folheando a primeira edição do Jornal A Gazeta, com o intuito de digitalizar todo o conteúdo das edições do Jornal, um filme passou pela minha cabeça. Naqueles dias frios de 1994, quando iniciava os trabalhos aqui em Amambai, tive o prazer de me deparar com ótimas pessoas, que não só me apoiaram, mas também incentivaram a construir o que viria então a ser o nosso jornal.
Se mencionasse todos aqui, teria uma lista grande, mas certamente cometeria alguma injustiça, por esquecer de mencionar alguém. Não poderia deixar, de maneira alguma, de destacar o meu sócio, aliás dois, o Sérgio Lopes e o Ademir Bertolin. O osso duro do início roemos juntos. Valeu!
No entanto, lendo o primeiro Editorial do jornal, veio-me à lembrança o entusiasmo com que o sr. Antonio Delgado nos recebeu, antes mesmo da primeira edição. Parece que ele sabia que aquela semente iria dar bons frutos. Num gesto de reciprocidade pela identificação das ideias, o convidei para escrever o primeiro Editorial do Jornal.
O Editoral é a opinião do jornal a respeito daquele assunto que mais domina a opinião pública. E como o jornal estava nascendo, o assunto não poderia ser outro, se não o próprio jornal. “Nossa cidade é premiada com o jornal”, dizia ele, destacando a solidez do maquinário próprio.
A confiança em Amambai, o envolvimento com os fatos locais e a ideia de fazer um jornalismo independente de correntes políticas, religiosas ou qualquer outro segmento, foram destacados pelo sr. Antonio.
O jornal A Gazeta começava assim a sua vida com o pé direito, cumprimentando a todas as autoridades civis, militares, religiosas e todo o povo trabalhador desta região. Cercado de amigos, apoiadores e uma equipe de trabalhadores sempre comprometida com o mesmo ideal. Nossa gratidão ao sr. Antonio Delgado e a todos que nos apoiaram ao longo destes anos!
