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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Aplicação de crédito presumido na indústria agrega valor à cadeia de soja

2021-09-23 16:06:50

A ABIOVE (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais) participou da reunião sobre a CBS (PL 3.887/20) nesta quarta-feira (22/09) em Brasília, e entregou ao deputado Luiz Carlos Mota, presidente da Federação dos Empregados no Comércio do Estado de São Paulo e relator do PL, sugestões de revisões do projeto em defesa da industrialização e geração de empregos na cadeia da soja brasileira. 

O Projeto, ainda em tramitação, propõe a unificação do PIS e da Cofins em um único e novo tributo: a Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS). A ABIOVE vem acompanhando os detalhes e, visando a simplificação do Sistema Tributário Nacional, a competitividade do setor e o incentivo à industrialização, defende que revisões sejam feitas na proposta, especificamente nos itens referentes ao conceito de receita bruta, aos estornos, à isenção parcial da cadeia produtiva agrícola e ao crédito presumido.  

A entidade busca, por exemplo, que o artigo sobre crédito presumido seja reavaliado para que na cadeia da soja os impostos e tributos passem a ser aplicados na saída dos processados (farelo e óleo de soja) e não na compra do produto. 

‘’Levando em consideração que 2/3 das exportações da nossa cadeia são de soja em grão, e pensando que podemos agregar mais valor ao produto, aplicar o crédito presumido no processado é uma forma de estimular industrialização, geração de empregos no Brasil e maior arrecadação’’ afirma André Nassar, presidente executivo da ABIOVE.  

A ABIOVE também pede revisão para que o item sobre isenção parcial de impostos da cadeia agrícola seja estendido para mais produtos, visando assim proteger a competitividade da produção rural e evitar aumento de carga tributária. 
‘’É importante que essa questão seja revista para que certos insumos adquiridos pelo produtor logo no início da produção possam ser acrescentados à lista, e passem a ser tributados à alíquota zero ou isenção. Assim podemos evitar que os produtores rurais sofram os impactos da tributação e consigam manter um valor justo e competitivo para o mercado’’, explica Nassar.  
A entidade também reforça que artigo referente aos estornos pode ter efeito de aumento da carga tributária e ressalta a necessidade de alteração sobre acréscimos à receita bruta. 

‘’Reforçamos a reavaliação desses itens, pois caso o contrário a manutenção das normas gerará débitos e não créditos, prejudicando o objetivo da proposta e causando reflexos para a indústria, economia e o empreendedorismo nacional. O PL ainda está em tramitação e seguimos acompanhando, reforçando nossa busca por um processo justo e sustentável para todos elos da cadeia’’, finaliza Nassar.  

 

 

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