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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Ricardo Boechat, jornalista, morre aos 66 anos em queda de helicóptero em SP

2019-02-11 19:01:00

 

O jornalista, apresentador e radialista Ricardo Eugênio Boechat morreu no início da tarde desta segunda-feira (11), aos 66 anos, em São Paulo.

Boechat era apresentador do Jornal da Band e da rádio BandNews FM e colunista da revista "IstoÉ". Ele trabalhou nos jornais “O Globo”, “O Dia”, “O Estado de S. Paulo” e “Jornal do Brasil”.

Na década de 1990, teve uma coluna diária no "Bom Dia Brasil", na TV Globo, e trabalhou no "Jornal da Globo". Foi ainda diretor de jornalismo da Band e teve passagem pelo SBT.

 

Perfil

 

Filho de diplomata, Ricardo Eugênio Boechat nasceu em 13 de julho de 1952, em Buenos Aires. O pai estava a serviço do Ministério das Relações Exteriores na Argentina.

Boechat era recordista de vitórias no Prêmio Comunique-se – e o único a ganhar em três categorias diferentes (Âncora de Rádio, Colunista de Notícia e Âncora de TV).

Em pesquisa do site Jornalistas & Cia em 2014, que listou cem profissionais do setor, Boechat foi eleito o jornalista mais admirado. Ele lançou em 1998 o livro “Copacabana Palace – Um hotel e sua história” (DBA).

O jornalista deixa a mulher, Veruska, e seis filhos.

 
 

 

 
 
 

Conheça a trajetória profissional do jornalista Ricardo Boechat
Jornal Hoje

 

 

 
 
 

 
 
 

 
 

 

 
 

 

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"Conheça

Conheça a trajetória profissional do jornalista Ricardo Boechat

 

 

Começo da carreira

 

Boechat começou a trabalhar assim que deixou a escola, na virada de 1969 para 1970, após um período de militância em que fez parte do quadro de base do Partido Comunista em Niterói (RJ).

O pai de uma amiga, diretor comercial do "Diário de Notícias", foi quem o convidou.

"Note que eu mal batia à máquina, não tinha noção de rigorosamente nada. Tinha morado a vida inteira em Niterói. O Rio de Janeiro para mim era o exterior", comentou ao site Memória Globo (leia o depoimento completo).

Um de seus primeiros textos foi uma nota exclusiva sobre Pelé, que lhe garantiu mais espaço no jornal.

Depois, Boechat passou a escrever na coluna de Ibrahim Sued (1924-1995), no mesmo "Diário de Notícias". Ele considerava o período de 14 anos em que trabalhou com Sued como decisivo para sua "formação como repórter".

"Eu pude ter uma escola na qual a doutrina era procurar informações, e por trás de mim o primeiro e maior dos pitbulls que eu já conheci, que era ele, rosnando no meu ouvido 24 horas por dia."

 

"Ricardo"RicardoRicardo Boechat em foto de arquivo da TV Globo — Foto: Acervo TV Globo

Boechat saiu em 1983, quando a coluna já era publicada em "O Globo", após uma briga com o titular. Mudou-se, então, para o "Jornal do Brasil", a convite do concorrente Zózimo Barroso do Amaral, tendo retornado a "O Globo" pouco depois, na coluna "Swann".

 

Em uma segunda passagem pelo jornal, que durou até 2001, foi titular de uma coluna que levava o seu nome.

Boechat deu uma palestra a representantes da indústria farmacêutica em Campinas, no interior do estado, na manhã desta segunda e retornava a São Paulo por volta das 12h. Ele deveria pousar no heliponto da Band, no Morumbi, Zona Sul da capital paulista.

 

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