Amambai marca presença no IX Encontro Regional de Educação Pública e Povos Indígenas, em Assunção

2022-08-16 14:22:25

Profissionais da educação de Amambai juntamente com membros da diretoria do Simted de Amambai (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação)e da FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) estiveram entre os dias 9 e 10 de agosto, em Assunção, no IX Encontro Regional de Educação Pública e Povos Indígenas convocado pelo Comitê Regional de Educação Internacional para a América Latina.  

O primeiro dia do Encontro começou com as boas-vindas dos organizadores e a apresentação de todas as delegações, incluindo a delegação de Mato Grosso do Sul, que foi composta por 55 profissionais. Também teve apresentação cultural de algumas das populações indígenas presentes e foram iniciados os trabalhos em grupos para análise dos desafios e propostas que enfrentam nos sistemas públicos de educação.

A Presidenta da FETEMS, Deumeires Morais destacou a importância do debate sobre a educação indígena: “a FETEMS sempre discutiu as questões, as problemáticas indígenas e somos sempre abertos e solidários, pois sabemos dos desafios e das demandas, por isso abraçamos a população indígena, principalmente para representá-lo junto ao poder público e reivindicar suas garantias de direitos! Saúdo e parabenizo a todos e todas que estão neste Encontro tão fundamental para o futuro da educação indígena em nosso país e toda América Latina!”

O evento contou com a presença de professores da Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica, Panamá, Peru e Paraguai. Este é o IX Encontro Regional de Educação Pública e Povos Indígenas que o Comitê Regional da IEAL convoca e tem como objetivo visibilizar as condições em que vivem as populações indígenas da região e a exclusão que enfrentam especificamente nos sistemas educacionais.

O Encontro é uma oportunidade para os participantes compartilharem experiências e discutirem questões como a necessária descolonização da educação pública, as condições de conectividade que ampliam as lacunas de acesso das populações indígenas e o impacto que a pandemia de COVID19 teve nessas comunidades.