2022-08-15 20:52:19
O dólar fechou em alta nesta sexta-feira (15), enquanto investidores avaliam dados mais fracos que os esperados vindos da economia da China.
A moeda norte-americana subiu 0,38%, vendida a R$ 5,0916. Veja mais cotações.
Na sexta-feira, o dólar fechou em queda de 1,64%, a R$ 5,0725 – menor patamar de fechamento desde 15 de junho deste ano (R$ 5,0265). Com o resultado desta segunda, passou a acumular recuo de 1,60% no mês. No ano, tem desvalorização de 8,67% frente ao real.
O que está mexendo com os mercados?
A semana começou com temores renovados sobre a saúde da economia global na esteira de dados fracos sobre a atividade da China, que levaram investidores a redirecionar recursos para ativos considerados seguros.
O banco central chinês cortou as principais taxas de empréstimo em uma ação inesperada após dados mostrarem que a economia desacelerou em julho.
O foco dos investidores segue nas expectativas de inflação de médio prazo e na trajetória da taxa de juros nos Estados Unidos e nas grandes economias.
Por aqui, o Banco Central informou nesta segunda-feira que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) da instituição, considerado uma "prévia" do resultado do Produto Interno Bruto (PIB), indica que a economia brasileira registrou expansão de 0,57% no 2º trimestre.
Os analistas do mercado financeiro reduziram de 7,11% para 7,02% a estimativa de inflação para este ano, segundo a pesquisa Focus do Banco Central. Já a previsão para 2023 passou de 5,36% para 5,38%.
O mercado financeiro também passou a prever uma alta de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022, contra 1,98% previsto anteriormente. Já para 2023, a previsão de alta avançou de 0,40% para 0,41%.
Para a taxa básica de juros da economia, a Selic, a expectativa foi mantida em 13,75% ao ano no fim de 2022 e em 11% ao término de 2023.
Já a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2022 permaneceu estável em R$ 5,20. Para 2023, continuou inalterada também em R$ 5,20.