2022-01-17 16:32:52
O dólar fechou em alta de 0,24%, cotado a R$ 5,5261, nesta segunda-feira (17), dia em que o mercado ficou à mercê de fluxos pontuais sem a referência das operações nos Estados Unidos, uma vez que as bolsas de valores não operaram pelo feriado de Martin Luther King.
Com o resultado desta segunda, a moeda norte-americana passou a acumular queda de 0,87% no ano. Veja mais cotações.
A moeda norte-americana até chegou a cair mais cedo — operou em baixa de 0,32% na mínima, a R$ 5,4946. As vendas predominaram logo no começo do pregão, quando o mercado reagiu positivamente a dados melhores que o esperado sobre o IBC-Br de novembro.
Mas a liquidez menor e um tom ligeiramente mais forte do dólar no exterior terminaram por puxar a moeda para cima posteriormente e até o fechamento.
Cenário
No Brasil, dados do Banco Central mostraram que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou avanço de 0,69% em novembro em relação a outubro, após 4 quedas seguidas.
Já os analistas do mercado financeiro aumentaram levemente a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) para 2022, de 0,28% para 0,29%, segundo o boletim Focus do Banco Central. Já a previsão de inflação para 2022 subiu de 5,03% para 5,09%.
O mercado manteve a projeção para a taxa Selic de 11,75% ao final do ano. A estimativa para a taxa de câmbio em 2022 segue em R$ 5,60 por dólar.
No exterior, dados oficiais mostraram que o PIB da China cresceu 8,1% em 2021, a maior expansão desde 2011, mas desacelerou para o ritmo de 4% no 4º trimestre. Além disso, o Banco Central chinês cortou inesperadamente os custos de seus empréstimos de médio prazo pela primeira vez desde abril de 2020.
Nos EUA, a semana começou com o feriado de Martin Luther King nos EUA, o que reduziu a liquidez nos mercados nesta segunda-feira.
Já relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) avaliou em relatório que o mercado de trabalho global levará mais tempo do que se pensava para se recuperar, com os níveis de desemprego acima do patamar pré-pandemia até, pelo menos, 2023.