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sexta-feira, 29 de março de 2024

Ibovespa fecha em alta de 3,66% com PIB e PEC dos precatórios; dólar cai

2021-12-02 18:30:05

O mercado doméstico operou nesta quinta-feira (2) com foco no resultado do PIB do terceiro trimestre – divulgado nesta manhã pelo IBGE -, e na PEC dos Precatórios, votada pelo plenário do Senado hoje.

O Ibovespa subiu 3,66%, aos 104.466,24 pontos. Essa foi a maior alta desde 7 de abril de 2020, quando o principal índice brasileiro valorizou 3,67%.

Enquanto o dólar fechou em queda de 0,21%, cotado a R$ 5,659.

O Ministério da Saúde informou hoje que outros dois casos da variante foram confirmados no Distrito Federal, elevando para cinco o número de casos identificados da nova cepa no país.

Os casos novos são de passageiros que vieram recentemente da África do Sul, em voo que passou pela Etiópia e pousou em Garulhos (SP). Os dois tiveram resultados positivos para a Covid após chegarem a Brasília, e desde então estão em isolamento, de acordo com o governo do DF.

Segundo o ministério, os cinco pacientes estão com sintomas leves da Covid-19 ou assintomáticos.

Sobe e desce da B3:

Veja quais foram os principais destaques desta quinta-feira (2):

Maiores altas

  • Braskem (BRKM5) +9,51%
  • CSN (CSNA3) +9,17%
  • PetroRio (PRIO3) +8,63%
  • JHSF (JHSF3) +8,42%
  • Sabesp (SASP3) +8,07%

Maiores baixas

  • Americanas (AMER3) -3,00%
  • Lojas Americanas (LAME4) -2,55%
  • Grupo Soma (SOMA3) -2,09%
  • Petz (PETZ3) -2,01%
  • Banco Inter (BIDI11) -1,35%

Dólar

A moeda norte-americana terminou em baixa, com o real beneficiando de um dia de recuperação das commodities e de um rali de ativos de risco no exterior. Nesta tarde, o petróleo WTI crescia 2,35%, a US$ 67,12, enquanto o brent operava em alta de 2,03%, a US$ 70,25.

No exterior, moedas correlacionadas a matérias-primas, como dólar canadense, peso mexicano, peso colombiano e peso chileno, apreciavam, enquanto um índice de commodities subia 0,5%.

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PIB

A economia brasileira entrou em recessão técnica ao registrar no terceiro trimestre contração pela segunda vez seguida, com perdas na agropecuária e nas exportações ofuscando ganhos nos serviços, em um cenário de inflação elevada e aumento de juros no país e apesar do avanço da vacinação contra a Covid-19.

O Produto Interno Bruto do Brasil registrou queda de 0,1% entre julho e setembro, informou o IBGE  (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira.

O IBGE ainda piorou o resultado do segundo trimestre ao revisar o recuo de 0,1% informado antes para retração de 0,4%. Dois trimestres seguidos de contração são considerados como recessão técnica. No primeiro trimestre a economia cresceu 1,3%.

Na comparação com o terceiro trimestre de 2020, o PIB teve acréscimo de 4,0%.

Segundo o IBGE, o PIB está agora no patamar do fim de 2019 e início de 2020, período pré-pandemia, e ainda 3,4% abaixo do ponto mais alto da atividade na série histórica, alcançado no primeiro trimestre de 2014

À Reuters, o secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, afirmou que o desempenho da economia no terceiro trimestre foi fortemente afetado por um choque negativo no agronegócio, que sofreu contração de 8% sobre os três meses anteriores, e as implicações desse dado conjuntural para as estimativas ainda precisarão ser analisadas pela secretaria.

PEC dos Precatórios

O Senado aprovou nesta quinta-feira, em dois turnos, a PEC dos Precatórios, que modifica as regras de quitação dessas dívidas do governo e altera o prazo de correção do teto de gastos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O primeiro turno foi aprovado com 64 votos a favor, 13 contra e 2 abstenções.

O projeto, que abre espaço no Orçamento de 2022 para o Auxílio Brasil, foi aprovado na terça-feira (30) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), por 16 votos a 10.

Entre as principais mudanças na PEC estão: a transformação do Auxílio Brasil em um programa permanente, sem exigência de fonte, driblando a lei de responsabilidade fiscal, e a exclusão dos precatórios do Fundef do teto de gastos. 

Um dos pontos que incomodou o mercado particularmente é a redução do prazo para pagamento dos precatórios de 2036 para 2026. Técnicos do Ministério da Economia dizem que não seria viável fazer o pagamento da dívida nesse prazo. O economista-chefe da Nova Futura, Nicolas Borsoi, observa que, com isso, todas as discussões sobre teto de gastos podem ter que voltar a acontecer em breve de novo, o que aumenta o risco fiscal.

“De todo modo, o Mercado estava esperando a aprovação da PEC [dos Precatórios]”, disse Pedro Paulo Silveira, gestor na Nova Futura. Ele citou ainda a continuidade da volatilidade por conta das incertezas envolvendo a variante Ômicron e o fato de a bolsa estar “descontada”.

Alterado durante a tramitação no Senado, o texto terá de voltar à Câmara dos Deputados.

 

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