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sexta-feira, 29 de março de 2024

Dólar fecha cotado a R$ 5,60 com esperança de estímulo fiscal nos EUA

2020-10-21 18:15:05

O dólar fechou em leve queda nesta quarta-feira (21), diante de esperanças de mais estímulo fiscal nos EUA, enquanto que na cena local o foco segue na busca de sinais sobre a trajetória da saúde econômica e fiscal do brasil. A moeda norte-americana recuou 0,05%, vendida a R$ 5,6095.

Na parcial do mês, acumula queda de 0,15%. No ano, tem valorização de 39,89%. Depois de uma interrupção prolongada nas negociações de auxílio emergencial nos Estados Unidos, o presidente do país, Donald Trump, pressionou na terça-feira por um pacote abrangente de alívio em resposta à Covid-19, e afirmou que aceitaria um acordo em valor superior a US$ 2,2 trilhões, apesar da oposição a grandes medidas de gastos entre seus colegas republicanos no Senado.

A presidente da Câmara dos Deputados norte-americana, Nancy Pelosi foi questionada sobre as perspectivas de um pacote de auxílio ser anunciado até o fim desta semana na terça-feira, e disse que "esse é o plano", sem dar detalhes de suas conversas com o representante da Casa Branca nas negociações, Steven Mnuchin.

O chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows, disse nesta quarta-feira que o maior obstáculo nas conversas continua sendo o financiamento para governos estaduais e locais, mas acrescentou que houve progresso em direção a um acordo. O tom otimista visto no câmbio, porém, não se reflete no comportamento do mercado de juros. Depois de dois dias consecutivos de queda significativa das taxas futuras, os investidores voltam a embutir prêmio ao longo da curva, destaca o Valor Online.

Diante de um vencimento expressivo de títulos no primeiro semestre do ano que vem, o mercado tem pedido prêmios elevados nos títulos públicos. Na véspera, o prêmio da LTN de longo prazo (para janeiro de 2024) em relação ao DI perdeu um pouco de força, mas se mantém próximo dos 30 pontos-base.

Na agenda de indicadores, a prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) apontou que o setor pode ter alcançado em outubro seu maior nível desde 2011. No cenário local, incertezas crescentes sobre como o governo financiaria seu programa de auxílio econômico sem furar o teto de gastos, aprofundadas pelo atraso das reformas em meio à pandemia, também seguem no radar dos investidores.

A equipe da LCA destacou em relatório que resultados recentes sugerem que o desempenho da economia no 3º trimestre foi melhor do que o inicialmente esperado, mas que a melhora das perspectivas para 2021 depende da superação de vários fatores de risco. "A redução do auxílio emergencial e as restrições fiscais para reforçar programas de transferência de renda tendem a limitar o fôlego do consumo, também contido pela aceleração da inflação (sobretudo de alimentos)", avalia.

 

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