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sábado, 20 de abril de 2024

Pandemia impacta na reposição de produtos em alguns setores comerciais

2020-08-13 19:33:00

Entre pequenas reformas residenciais e grandes construções, um cenário de desenvolvimento próspero tem se formado em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), aquecendo o setor da construção civil e a economia em geral.

Este cenário é confirmado pelo gerente de uma empresa de materiais de construção do município, que comentou sobre diversos reflexos da pandemia, entre eles, a grande demanda por materiais de construção e o impacto na reposição de materiais, devido ao fechamento parcial de indústrias dos grandes centros brasileiros que fornecem produtos para todo o Brasil.

“Várias indústrias de grandes centros como São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, por exemplo, foram muito afetadas com a pandemia, com a redução da mão de obra e consequentemente, a redução da produção da fábrica de 30 a 50 %. Além disso, outro fator que tem diminuído a produção das fabricas é o aumento do prazo de chegada da matéria-prima importada”, explica Nader Amira, gerente da Exata Materiais para Construção.

Empresários do setor de alimentos e da área automobilística de Amambai também relataram dificuldades de repor os estoques, devido ao fechamento total ou parcial de fábricas dos grandes centros. Ainda não há prazo para normalizar esta situação, devido ao avanço da pandemia no Brasil.

Construção Civil Aquecida 

Nader atribui o bom momento do setor a dois fatores.  “Aqui no sul do Estado, a construção civil não teve queda e está muito aquecida. Graças ao nosso agronegócio forte e a distribuição de recursos federais, os investimentos continuam.”, destaca.

Segundo profissionais da área da construção civil, outro reflexo da pandemia foi o aumento das reformas residenciais. As pessoas têm buscado tornar o ambiente domiciliar cada vez mais confortável, já que a regra agora é ficar em casa. “Notamos que muitas pessoas que não eram muito de investir na casa,  hoje estão realizando pequenas e grandes reformas, pois estão mais preocupadas em deixar o ambiente mais agradável”, conta o gerente Nader.

Presidente do SRA, Rodrigo Lorenzetti, destaca a força do agronegócio na economia de Amambai. Foto: Senar/MS

Agronegócio forte 

De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Amambai, Rodrigo Lorenzetti, o agronegócio vive um bom momento em Amambai e região.  

“É um momento bastante importante para a nossa região. Todo mundo cresceu durante essa pandemia, graças à força do nosso agronegócio. Nós vivemos em uma região que é totalmente dependente desse setor. O preço da soja está muito bom, a pecuária reagiu bem e a nossa região está muito aquecida, com o comércio fortalecido. Nós vemos diariamente vendas de máquinas, implementos, insumos e já tivemos aberturas de novas áreas para a agricultura do ano que vem. Não tivemos problemas com a safra. Foram alguns casos muito específico que tiveram alguns problemas, mas ainda assim, o preço da soja ajudou. Acredito que desse ano para o ano que vem a nossa região irá crescer bastante com relação ao agronegócio e  consequentemente toda a cidade acompanha esse crescimento”, ressalta o presidente do SRA.

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