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quinta-feira, 28 de março de 2024

Exportações de industrializados de MS têm alta de 9% no ano e receita já soma US$ 923 milhões

2019-04-16 07:00:00

A receita obtida com as exportações de produtos
industrializados de Mato Grosso do Sul de janeiro a março de 2019 apresenta
alta de 9% em relação ao mesmo período de 2018 e a receita já soma US$ 923
milhões contra US$ 844,5 milhões dos três primeiros meses do ano passado,
conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems.

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e
Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, em março, a receita com a exportação de
produtos industriais alcançou US$ 331,1 milhões, aumento de 20% em relação ao
mesmo mês de 2018, quando o valor ficou em US$ 276,3 milhões. “Esse foi o
melhor resultado para o mês de março da série histórica das exportações de
produtos industriais de Mato Grosso do Sul”, ressaltou.

Quanto à participação relativa, no mês, a indústria
respondeu por 67? toda a receita de exportação de Mato Grosso do Sul,
enquanto no acumulado do ano a participação está em 78%. Os principais
destaques ficaram por conta dos grupos “Celulose e Papel”, “Complexo
Frigorífico”, “Óleos Vegetais”, “Extrativo Mineral”, “Couros e Peles” e
“Siderurgia e Metalurgia”, que, somados, representaram 98? receita total das
vendas sul-mato-grossenses de produtos industriais ao exterior.

Detalhamento por grupos 

O grupo “Celulose e Papel” registrou nos primeiros três
meses deste ano receita de US$ 561,4 milhões, um aumento de 37%, que foram
obtidos quase que na totalidade com a venda da celulose (US$ 553,3 milhões),
tendo como principais compradores China, com US$ 298,7 milhões, Estados Unidos,
com US$ 83,6 milhões, Itália, com US$ 52,4 milhões, Holanda, com US$ 49,4
milhões, e Espanha, com US$ 13 milhões. 

“Mato Grosso do Sul fechou o primeiro trimestre de 2019 como
o maior exportador brasileiro em volume de celulose de fibra curta. Dados do
Ministério da Economia apontam que, nesses três meses, o Estado vendeu para o
mercado internacional 1,202 milhão de toneladas do material, obtendo uma
receita de US$ 553,336 milhões”, analisou Ezequiel Resende.

Já no grupo “Complexo Frigorífico” a receita conseguida de janeiro
a março foi de US$ 230,2 milhões, uma redução de 8% em relação ao mesmo período
do ano passado, sendo que 41,6% do total alcançado é oriundo das carnes
desossadas de bovinos congeladas, que totalizaram US$ 95,8 milhões, tendo como
principais compradores Hong Kong, com US$ 40,3 milhões, Chile, com US$ 30,4
milhões, Emirados Árabes Unidos, com US$ 25,9 milhões, China, com US$ 15,3
milhões, e Arábia Saudita, com US$ 14,1 milhões.

“A abertura de mercado dos EUA terá pouco impacto nas
exportações de carne brasileiras. Analistas estimam reabertura do mercado
norte-americano a partir de agosto, sendo que a missão desembarca no Brasil em
junho para auditar o sistema de inspeção de estabelecimentos de carnes bovinas
e suínas. No entanto, pelo menos neste ano, o Brasil terá poucas chances de
tirar proveito de uma eventual reabertura do mercado norte-americano a partir
do segundo semestre do ano”, ressaltou o economista.

Outros grupos 

Para o grupo “Óleos Vegetais”, a receita alcançou US$ 46,3
milhões no trimestre, um crescimento de 2% na comparação com o mesmo período de
2018, com destaque para farinhas e pellets da extração de óleo de soja, que
somaram US$ 43,9 milhões, tendo como principais compradores a Indonésia, com
US$ 13,4 milhões, o Reino Unido, com US$ 10,5 milhões, a Polônia, com US$ 8,26
milhões, e Dinamarca, com US$ 1,7 milhão

“Neste ano, as exportações brasileiras de derivados de soja
devem ter maior concorrência com a Argentina. Nesta safra 2018/19, o país
vizinho deve colher 55,5 milhões de toneladas de soja, 46,8% a mais que na
temporada passada. Além disso, os Estados Unidos colheram, em 2018, 125,17
milhões de toneladas, volume recorde. O consumo interno deve ser favorecido
pela maior demanda para produção de biodiesel”, pontuou Ezequiel Resende.

No grupo “Siderurgia e Metalurgia Básica”, as exportações de
janeiro a março deste ano somaram US$ 11,5 milhões, uma elevação de 239% na
comparação com o mesmo período de 2018, com destaque para ferro fundido bruto
não ligado, que somou US$ 10,3 milhões, tendo como principais compradores o
México, com US$ 9,5 milhões, Paraguai, com US$ 807,7 mil, Argentina, com US$
783,9 mil, e Bolívia, com US$ 372,2 mil. 

Fonte: Fiems

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