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sexta-feira, 29 de março de 2024

Amambai ainda sente os reflexos da greve

2018-06-05 11:08:00

Raquel Fernandes

Por conta dos 9 dias da paralisação dos caminhoneiros, realizado de 21 a 30 de maio em todo o País, além dos combustíveis, muitos produtos deixaram de chegar às prateleiras do comércio de Amambai.

O abastecimento  de veículos já está normalizado e conforme vão chegando os novos estoques de Diesel, os postos estão abaixando os valores, conforme redução de 0,46 centavos anunciada pelo  Governo Federal.  Os mercados já normalizaram os estoques de produtos, em especial as verduras e frutas que foram os alimentos que faltaram durante a greve, mas o gás de cozinha ainda está em falta na cidade.

Segundo empresários do ramo, a previsão é que o abastecimento de gás, se normalize a partir de quarta-feira, 6, em Amambai.

Preços dos Combustíveis

Em Amambai, os valores da gasolina comum variam de 4, 64 a 4,67, na aditivada os valores estão entre 4,72 e 4,76. No preço do álcool a variação é um pouco maior, em alguns postos está sendo comercializado a 3,49 em outros 3,66. O diesel varia de 4,16 a 4,25 e o S10 de 4,24 a 4,32. Os postos, Berlitz, V8, Dakota II e Limeira já estão comercializando o diesel com os R$ 0,46 centavos de desconto.

O gerente do Posto V8( Ipiranga), Marlon Santaela, explica que os preços dos combustíveis variam conforme os impostos . “É importante destacar que o Posto V8 não altera o preço pela demanda, mas sim pelos impostos. Durante a greve, não alteramos os nossos preços em respeito ao nosso consumidor”, afirma.

Uma das dificuldades para a redução dos valores em Mato Grosso do Sul é o alto ICMS (IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS e SERVIÇOS), conforme explica o gerente. “ O valor de ICMS do nosso estado é muito alto e isso também dificulta para que possamos trabalhar com preços menores no nosso estado”, destaca.

Marlon ressalta também que os postos de combustíveis são favoráveis a redução dos preços dos combustíveis. “ Nós também queremos a redução dos preços do combustíveis. Muita gente tem a ideia errada de que não queremos baixar, mas para nós é muito melhor vender o combustível mais barato, pois vendemos mais. Nós só não baixamos, porque não conseguimos mesmo.”, finaliza.

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