2021-03-26 17:20:48
Vilson Nascimento
Comerciantes e apoiadores da causa realizaram na tarde dessa sexta-feira, 26 de março, um manifesto pela reabertura do comércio, em Amambai.
A manifestação teve início com uma carreata que cortou o centro comercial da cidade e culminou com uma concentração na praça central e em frente à Prefeitura de Amambai.
Com o brado “queremos trabalhar”, os manifestantes protestavam contra o novo decreto estadual que passou a valer a partir dessa sexta-feira (26) e endureceu a medidas restritivas de circulação de pessoas como forma de tentar barrar a discriminação da covid-19 em Mato Grosso do Sul.
Pelo novo decreto estadual, que tem validade até o dia 4 de abril, vários setores do comércio não poderão abrir para atendimento presencial, o que para os comerciantes, principalmente dos de menor porte, vai significar grandes perdas.
Veja vídeo da manifestação nessa sexta em Amambai
Em live realizada na noite dessa quinta-feira, dia 25, (clique AQUI para rever) o prefeito de Amambai, Dr. Edinaldo Bandeira, ressaltou que no momento, com o número de casos controlados, o município não teria necessidade de aplicar medidas tão restritivas, mas por se tratar de um decreto estadual, o Executivo Municipal não tem amparo jurídico para flexibilizá-lo.
Na live a procuradoria jurídica da Prefeitura de Amambai também detalhou as atividades que podem, quais não podem e como devem funcionar durante o período de medidas restritivas mais duras no Estado.
O decreto estadual (clique AQUI para ver) tem por objetivo, segundo a SES (Secretaria de Estado da Saúde de Mato Grosso do Sul) provocar a diminuição dos números de casos de cvid-19 e desafogar o sistema de saúde, sobretudo as UTIs, que já estão lotadas no Estado, bem com, com a redução do número de casos, também reduzir o número de mortes por coronavírus em MS.
Nas últimas 48 horas, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado pela SES, 130 pessoas morreram vítimas da covid-19 em Mato Grosso do Sul, 70 delas só nas últimas 24 horas. Na região Cone Sul do Estado, incluindo Amambai, foram 11 mortes nas últimas 48 horas.