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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Lombadas eletrônicas são desligadas em Amambai

2019-08-22 09:17:13

Em funcionamento desde o dia 28 de outubro de 2018, as lombadas eletrônicas do município de Amambai foram desligadas nesta quarta-feira, dia 21. A empresa Perkons SA, responsável por operar os radares, informou por meio de nota à imprensa que o desligamento se deve por descumprimento contratual por parte do Departamento de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran/MS).

Na mesma nota, divulgada no dia 25 de julho, a empresa anunciou a desativação dos radares e lombadas eletrônicas em todo o MS, porque estava há nove meses sem receber e tinha crédito com o Detran/MS de R$ 16,3 milhões.

No dia seguinte, houve negociação com o órgão de trânsito, que passou 1,4 milhão. A empresa Perkons deu 10 dias para que o Detran fechasse com a empresa um plano de quitação do débito. 

“Tal prazo expirou e a Perkons novamente buscou se reunir e dialogar com o Detran, junto à Secretaria de Estado da Fazenda em 06/08/2019, onde foi solicitada prorrogação de prazo até 09/08/2019 para a apresentação do cronograma de pagamento da dívida, cujo valor atual é de R$10,4 milhões. Entretanto, mais uma vez não houve qualquer manifestação ou providência de ambos”, informou a empresa por nota.

Sem negociações, desde o dia 15 de agosto a empresa tem desligado lombadas em todos os municípios do Mato Grosso do Sul. Até o dia 28 de agosto, a empresa pretende desligar os 144 radares instalados no estado.

Detran pretende desfazer contrato

Conforme matéria publicada pela assessoria de imprensa do Detran/MS, o órgão anunciou nesta quarta-feira, dia 21, durante entrevista coletiva concedida no auditório do órgão, que pretende rescindir o contrato de prestação de serviço com a empresa Perkons, que fornece radares no Estado.

O Detran informou também que encaminhou na terça-feira, dia 20, uma proposta de pagamento do saldo restante no valor de aproximadamente R$ 10 milhões, com desconto e em quatro parcelas.De acordo com o diretor-presidente do Departamento, Luiz Rocha, o contrato teve início 2015 e desde então, R$ 65 milhões foram pagos a empresa, sendo que, apenas este ano, R$ 6,4 milhões já foram repassados. “Temos a intenção de rescindir o contrato e para isso estamos elaborando um novo termo de referência para a contratação de novos equipamentos, similares e com a mesma função, com valores mais em conta”, explicou Rocha durante coletiva. 

O diretor-presidente explica ainda que esta é uma medida tomada em conjunto com o governo para a contenção de despesas. “Tomamos essa iniciativa por conta da difícil situação econômica pelo qual passa o País e os Estados. Em nosso Estado não é diferente. Seguimos uma recomendação do governo em priorizar o pagamento para os repasses de saúde, educação e gastos com pessoal para depois ir quitando os contratos”, finalizou. 

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