Vilson Nascimento
Um chamado para atendimento a um suposto incêndio no interior de um supermercado de grande porte gerou grande mobilização do Corpo de Bombeiros no início da tarde desse domingo, 27 de abril, em Amambai.
Após ser procurado por populares no quartel da corporação, que fica a apenas alguns quarteirões, informando haver grande quantidade de fumaça no interior do estabelecimento comercial, a equipe de combate a incêndio do Corpo de Bombeiros se deslocou para o local com toda a estrutura disponível para combate a fogo, mas após adotar todas as medidas para entrar em ação, a corporação constatou que a fumaça na realidade se tratava de resquícios de um trabalho de dedetização realizado no interior do estabelecimento comercial.
O Corpo de Bombeiros orienta a população em geral sobre a importância da comunicação prévia à corporação em casos de procedimentos que possam gerar alarmes falsos, como dedetizações com uso de fumaça, por exemplo.
Veja abaixo a nota do Corpo de Bombeiros sobre o caso
A guarnição foi acionada por populares que se dirigiram até a porta do quartel, relatando intensa presença de fumaça em um supermercado local. Imediatamente, o trem de socorro, composto pelas viaturas UR, AS e AT, deslocou-se ao local da ocorrência. Ao chegar, foi constatada grande quantidade de fumaça no interior do supermercado. Diante da situação, Sd Kraieski montou linha de mangueira como medida de prevenção. O Sgt Dias iniciou a busca por um acesso seguro ao estabelecimento e pelo padrão de energia elétrica, sendo necessário o rompimento da porta lateral direita para entrada. Adentraram o supermercado, o Sgt Dias e o Sd Carlos Wilson, ambos equipados com EPI completo para combate a incêndio, com o objetivo de localizar o possível foco do sinistro. Simultaneamente, o CB Sllone efetuou o desligamento da chave geral de energia elétrica do estabelecimento. Após varredura interna, não foi identificado foco de incêndio ou fonte de calor. A rede de hidrantes do local estava disponível, porém não precisou ser utilizada.
Posteriormente, compareceu ao local o Sr. Vagner, funcionário do supermercado, relatando que a fumaça poderia ser proveniente de uma dedetização realizada algumas horas antes. Em seguida, o Sr. Lelton, gerente do estabelecimento, compareceu ao local e confirmou a informação, esclarecendo que se tratava de resquícios da dedetização realizada no local e que havia se esquecido de informar a corporação previamente.
Conclusão:
Não houve incêndio no local, sendo desnecessária a intervenção de combate por parte da guarnição. O rompimento da porta lateral foi necessário devido à suspeita inicial de incêndio e à urgência de verificação do ambiente para salvaguarda de vidas e do patrimônio.
Providências: O local foi deixado aos cuidados do gerente, após orientação sobre a importância da comunicação prévia em casos de procedimentos que possam gerar alarmes falsos, como dedetizações com uso de fumaça.
