Roças de maconha continuam sendo cultivadas em larga escala em clareiras no meio de matas fechadas e no cume de morros na linha internacional entre o Paraguai e Mato Grosso do Sul.
Apesar das intensas e seguidas operações conjuntas entre os dois países para combater o cultivo da droga na fronteira, os traficantes seguem desafiando a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) e a Polícia Federal. A maior parte é controlada por facções criminosas brasileiras.
Nesta terça-feira (11), começou a 48ª edição da Operação Nova Aliança. Com apoio aéreo de helicóptero da PF e de forças paraguaias, roças de maconha são localizadas e destruídas. Do alto, os agentes identificaram cultivos em áreas de difícil acesso (veja o vídeo abaixo).
Essa é a primeira edição da Nova Aliança em 2025. Durante dez dias, agentes da Senad, com apoio de policiais federais brasileiros, vão percorrer áreas de cultivo de maconha para destruir lavouras e os acampamentos usados para processar a droga.
As ações ocorrem no Departamento de Amambay (equivalente a estado), cuja capital é Pedro Juan Caballero, cidade-gêmea de Ponta Porã (MS). A Senad afirma que o objetivo é erradicar a maior quantidade possível de roças de maconha, para causar prejuízo às organizações criminosas e reduzir o volume da droga pronta, enviada ao mercado brasileiro.
Fonte: Helio de Freitas/Campo Grande News