Vilson Nascimento
O fogo em uma área particular, que antes havia formação de erosão e ao longo dos últimos anos passou a ser preenchida/contida com depósito de galhos e entulhos, está incomodando moradores da região com a propagação de fumaça e consequentemente causando impacto ao meio ambiente, em Amambai.
Uma força-tarefa envolvendo o Corpo de Bombeiros e a Prefeitura de Amambai, através da Semsur (Secretaria Municipal de Serviços Urbanos) atuaram no local no decorrer dessa quinta-feira, 20 de fevereiro, mas por estar subterrâneo, ou seja, queimando matéria orgânica que está embaixo do solo, o trabalho de contenção acabou não sendo eficaz e o fogo retornou.
Procurado pela reportagem do grupo A Gazeta o secretário de serviços urbanos, em Amambai, Luiz Fernando Fischer, informou que maquinário da prefeitura retornou ao local na manhã desta sexta-feira (21) para atuar no apoio ao trabalho do Corpo de Bombeiros, no sentido de combater e conter o fogo.
Ao ser procurado pela nossa reportagem, o presidente da Comissão de Indústria, Comércio, Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente da Câmara Municipal de Amambai, vereador Cassiano Dutra Cardozo, informou que vem acompanhando os trabalhos no local desde essa quarta-feira e ressaltou as dificuldades do controle do incêndio, justamente pelo fato de estar ocorrendo embaixo do solo.
Segundo Cassiano na terça-feira (25) a Comissão terá a primeira reunião do ano e esse assunto deverá vir à tona, mas já existe, de acordo com o vereador, um pré-planejamento envolvendo as secretarias de Meio Ambiente e Serviços Urbanos no sentido de desenvolver ação para solucionar de vez o problema e impedir que casos como esses se repitam.
Em contato com a reportagem o secretário de meio ambiente da Prefeitura de Amambai, Roberto Dias Júnior, informou que a pasta está acompanhando a situação. Roberto Dias informou que fiscais da SEMAI (Secretaria Municipal do Meio Ambiente) também serão designados para fazer o acompanhamento.
Segundo o Corpo de Bombeiros, informações repassadas por moradores da região à corporação dão conta que supostamente moradores de rua, que frequentemente estariam usando a localidade para buscar abrigo, poderiam ser os causadores do incêndio, que teve início na noite da quarta-feira, dia 19 de fevereiro, mas oficialmente não há autoria comprovada.
Matéria atualizada às 10h33 para inclusão do posicionamento da SEMAI
