A Câmara Municipal de Vereadores de Caarapó homenageou na sessão da última segunda-feira (18) o jornalista Dilermano Alves, assessor de Comunicação Social da prefeitura local. O Poder Legislativo dedicou ao profissional uma Moção de Congratulação pelos serviços prestados ao município por quase 40 anos. De iniciativa do vereador Manoelito Bagaceira e subscrita pela dos integrantes do Parlamento, a honraria foi aprovada por todos os parlamentares.
Biografia
DILERMANO ALVES DOS SANTOS nasceu na cidade de Campanário, em Minas Gerais, aos 5 de julho de 1962. Veio para o então Mato Grosso no ano de 1964, trazido pelos pais: Ermelindo Alves dos Santos e Maria Macêdo Alves (já falecidos), junto com os irmãos Vicentina Alves dos Santos e Generindo Alves dos Santos.
DILERMANO ALVES, como é conhecido, residiu com os pais e irmãos na zona rural de Caarapó, na conhecida fazenda do Pascoal – dos Crudi ou Crudo (Fazenda Santa Terezinha), onde iniciou os seus estudos (fim da década de 1960), na antiga Escola Duque de Caxias. Aprendeu a ler e escrever com a professora Santa Marta de Oliveira. Também residiu na propriedade da família Coutinho – especificamente do Sr. Zezé, como era conhecido. Nas duas propriedades, os pais de Dilermano Alves trabalharam como arrendatários – pequenos produtores.
No início da década de 1970, Dilermano Alves, seus irmãos e seus pais transferiram residência para uma propriedade pertencente a Oliveira Ladeia de Farias (pai do ex-prefeito Mateus Palma de Farias), nas proximidades da conhecida Fazenda Asa Branca, zona rural de Caarapó, onde continuaram como pequenos produtores. Nessa época – em 1971, Dilermano Alves, então com oito anos, estudava no antigo Grupo Escolar de Caarapó – onde hoje funciona o CMEI Rosely Alves de Brito. O grupo escolar era dirigido pela professora Loide Viegas Machado (Loide Machado de Carvalho, nome de casada). Ali, Dilermano Alves concluiu a 3ª série do antigo curso primário.
Já morando na cidade de Caarapó com a família – seu pai passou a trabalhar em algumas das muitas serrarias existentes na localidade -, Dilermano Alves passou a estudar na recém-construída Escola Joaquim Alfredo Soares Vianna, onde cursou a 4ª série. Era o ano de 1974. Nessa época, já trabalhava: era amarrador de ripas na serraria onde seu pai era operário, a antiga Itu.
Em 1975, Dilermano Alves, aos 12 anos, transferiu-se sozinho para a cidade de Rio Brilhante-MS, ingressando no Seminário Santo Antônio, dos franciscanos, onde cursou da 5ª à 8ª série do antigo ginásio. Em 1979, deu continuidade aos seus estudos no Seminário Santo Antônio, na cidade de Agudos, em São Paulo, onde ingressou no primeiro ano do antigo segundo grau. No fim do mesmo ano, aos 17 anos, retornou a Caarapó, desistindo da carreira sacerdotal, para a qual estudava.
Em Caarapó, no início da sua juventude, Dilermano Alves trabalhou como ajudante de serralheria, almoxarife na antiga Serraria Madral (depois denominada Lutral), boia-fria e diarista em fazendas. Ainda no início da década de 1980, lecionou como professor leigo em escolas da zona rural de Caarapó e na antiga Escola Narciso Menezes, na sede do município. Para chegar às escolas onde lecionava (Aldeia Indígena Te’yikue e Escola Clemente Mariani, nas proximidades da Fazenda Joá – Cotamarques), Dilermano Alves se deslocava de bicicleta, de Caarapó até as unidades escolares.
Dilermano Alves voltou aos bancos escolares em 1983, ingressando no segundo ano do antigo segundo grau na Escola Estadual Professor Joaquim Alfredo Soares Vianna, onde concluiu o Magistério em 1984, obtendo o título de professor.
Em 1985, atuou como professor convocado do Estado na Escola Joaquim Vianna. No ano seguinte, foi servidor temporário da União, atuando no IBGE. Foi apresentador de programa radiofônico musical e esportivo, além de comentarista esportivo em transmissões de jogos de futebol na antiga Rádio Difusora (hoje Jota FM). Também foi apresentador do programa Espaço Vip e Panorama Regional na TV Grann Dourados (TV a cabo em Dourados-MS).
Em 1986, Dilermano Alves foi convidado para assumir o cargo de assessor de Imprensa na prefeitura de Caarapó pelo então prefeito Takeioshi Nakayama, o João Nakayama. Em 1991, foi aprovado em concurso público para o cargo de tesoureiro – depois reclassificado para assistente administrativo. Na prefeitura de Caarapó, Dilermano Alves ainda exerceu o cargo de chefe de Gabinete nas gestões de João Nakayama, Elzo Cassaro (prefeito em exercício por afastamento de João Nakayama) e de Guaracy Boschilia. Dilermano Alves concluiu a sua trajetória no serviço público da prefeitura de Caarapó em 2024 na função de assessor de Comunicação – aposentando-se no último dia 1º de novembro.
Dilermano Alves é casado com Seila Marin Alves e é pai da psicóloga Geysianne Marquezolo Santos e do publicitário Allysson Fernando Marquezolo Santos.
Formação acadêmica
Dilermano Alves é bacharel em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo pelo Centro Universitário da Grande Dourados – Unigran. Também possui uma segunda graduação: é licenciado em Ciências Sociais pelo Centro Universitário UniÚnica (Grupo Prominas), Ipatinga-MG.
Possui três pós-graduações (especializações): Comunicação e Marketing (Unigran); Gestão Pública (Universidade Católica Dom Bosco – UCDB, Campo Grande-MS); e Ciência Política (Faculdade Única – Grupo Prominas, Ipatinga-MG).
Sobre a homenagem prestada pela Câmara de Vereadores, Dilermano Alves agradeceu aos parlamentares pela iniciativa, especialmente ao vereador Manoelito Bagaceira, tendo os demais edis como signatários. “Receber esse reconhecimento por tantos anos de dedicação é, sem dúvida, um dos momentos mais marcantes da minha vida”, registrou o jornalista, acrescentando que, “ao longo desses anos, tive a oportunidade de contribuir para o desenvolvimento da nossa cidade, de servir à população com ética e profissionalismo. Foram muitas as alegrias, os desafios e as aprendizagens. Mas, acima de tudo, foram anos de muita realização pessoal e profissional”.
Dilermano Alves também fez questão de registrar agradecimentos aos prefeitos que assessorou ou com quem trabalhou: Nilson Lima (como professor na zona rural); Takeioshi (João) Nakayama, de saudosa memória (dois mandatos); Quinto Di Domenico (já falecido); Guaracy Boschilia (dois mandatos); Mateus Palma de Farias (dois mandatos); Mário Valério (por 6 anos); André Nezzi (por aproximadamente 6 anos) – ainda no cargo.