A Gazeta presta homenagem ao jornalista Luís Alcides Ruíz Díaz, de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, cidade vizinha de Ponta Porã, Mato Grosso do Sul.
Por pelo menos 15 anos, Luís foi um amigo e cliente estimado da Gráfica Gazeta, sendo responsável pela produção do jornal impresso Hechos, com dedicação exemplar ao longo desse período.
O Grupo A Gazeta expressa profundo pesar pela sua perda e reconhece a significativa contribuição que ele fez para o jornalismo local.
“Surpreendente desaparecimento físico de um ilustre colega e amigo
INMEMORIAN: No último fim de semana, nós que realizamos a emocionante e ao mesmo tempo delicada tarefa de relatar tudo o que acontece localmente, no país e no mundo, além de seus entes queridos, amigos e conhecidos, tivemos a ingrata e dolorosa missão de despedir-nos deste mundo terreno de um pai, marido, avô, colega e amigo, cuja morte nos pegou a todos de surpresa.
As novas gerações conheceram Luís Alcides Ruíz Díaz desempenhando funções no campo jornalístico através do Semanario Hechos, cuja propriedade e gestão assumiu aproximadamente em 2008, há 16 anos, embora a ele estivesse vinculado como promotor publicitário muitos anos antes, desde a sua primeira aparição, no início dos anos 2000.
Fora do campo jornalístico, desta vez no campo esportivo, o que poucos sabem é que Luís Alcides Ruiz Díaz, nascido na cidade de Concepción, em 25 de agosto de 1956, um mês depois de completar 68 anos, desde muito jovem, emigrou para Pedro Juan Caballero, cidade que a adotou como sua, onde formou família, fruto de seu casamento com Lidia Galeano, além de fazer amizades muito boas e numerosas.
Na sua juventude, Luís tinha uma constituição física esbelta e uma altura privilegiada, atributos suficientes para jogar futebol, tornando-o num avançado ágil, rápido e muito veloz. Ainda assim, não foi na prática do futebol que o seu nome mais se destacou e ganhou relevância; foi no basquetebol, após ingressar, em 1976, na equipa do Amambay que conquistou o vice-campeonato a nível nacional, e a partir daí integrando mais outras equipes.
Pelo que alguns lembram, ele jogava como ala, ou atacante, como o chamavam na época, era extremamente rápido, elemento fundamental para as jogadas de contra-ataque, já que suas corridas e corridas profundas por baixo do aro sempre terminavam em duplas. Esse foi Luís Ruiz Díaz na sua função de atleta.
Durante muitos anos defendeu as cores de Amambay, deixando lembranças agradáveis entre aqueles que o conheceram e desfrutaram de sua amizade.
Paz no seu túmulo e uma pronta e cristã resignação à sua família, porque nestes casos difíceis, só Deus pode nos dar conforto.
Por Alejo A. Mendiet“