A Prefeitura de Amambai, por meio da Coordenadoria de Políticas Públicas para Mulheres (C.P.P.Mulheres), em parceria com o Lions Club e o Departamento Nacional de Polícia Judicial, realizou na terça-feira (09) um evento integrado ao projeto “Polícia Judicial Amiga dos Autistas”, com a palestra intitulada “Polícia Judicial Amiga dos Autistas: Um Modelo de Interação e Acessibilidade com Respeito à Dignidade Humana e Empatia Institucional”.
O diretor do Departamento Nacional de Polícia Judicial, Igor Tobias Mariano, foi o palestrante principal, discutindo iniciativas voltadas para a inclusão e apoio às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e apresentando um novo modelo de interação e acessibilidade da Polícia Judicial pensado para esse público.
O encontro contou com representantes da Saúde nos níveis municipal, estadual e nacional, além de participantes de outras regiões do país. O Corpo de Bombeiros Militar de Amambai esteve presente, com o 3º Sargento Ivo de Melo Marques abordando a implementação da Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência. À reportagem, ele destacou a importância do evento, afirmando que “as autoridades policiais precisam ter conhecimento e preparação para atender pessoas com o transtorno do espectro autista.”
Nesse sentido, em 2022, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS) implementou uma nota de instrução focada em sensibilizar o público interno sobre o tema do autismo, instruir os bombeiros militares sobre métodos adequados para interagir com indivíduos diagnosticados com TEA e seus acompanhantes, alinhar os procedimentos operacionais do CBMMS com a literatura especializada e reduzir a ocorrência de incidentes durante os atendimentos e abordagens realizados pela corporação.
O evento também ocorreu no contexto da inclusão do Transtorno do Espectro Autista (TEA) na Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência pelo Ministério da Saúde em 2023, marcando o reconhecimento da necessidade de uma rede de atenção integral no Sistema Único de Saúde (SUS), desde o diagnóstico precoce até o acompanhamento contínuo. Como resultado, os Centros Especializados em Reabilitação (CER) que atendem pessoas com TEA passaram a receber um aporte de 20% para custeio mensal.
Fonte: Redação/Grupo A Gazeta