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domingo, 24 de novembro de 2024

Indústria de MS gerou 2.252 novos postos formais de trabalho em janeiro

O conjunto da atividade industrial foi responsável pela abertura de 2.252 postos formais de trabalho em Mato Grosso do Sul no mês de janeiro, resultado de 9.231 contratações e 6.979 demissões, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems. Com esse resultado, o conjunto da atividade industrial foi responsável por 45% do total de vagas abertas em Mato Grosso do Sul no primeiro mês do ano.

Segundo o economista-chefe da Fiems, Ezequiel Resende, as atividades industriais que mais abriram vagas no mês de janeiro: obras de infraestrutura (+554), instalações e serviços especializados para construção (+413), construção de edifícios (+333), abate de bovinos (+116), abate de aves (+81), extração de minério de ferro (+64), curtimento e outras preparações de couro (+48), instalação de máquinas e equipamentos industriais (+42) e fabricação de produtos de carne (+40).

Em relação aos municípios, no mês de janeiro, constata-se que em 44 deles as atividades industriais registraram saldo positivo de contratação, proporcionando a abertura de 2.476 vagas.

Entre as cidades com saldo positivo, destacam-se: Campo Grande (+685), Ribas do Rio pardo (+362), Nova Andradina (+205), Dourados (+182), Corumbá (+147), Aparecida do Taboado (+87), Três Lagoas (+79), Rio Brilhante (+62), Aquidauana (+59), Maracaju (+56), Sidrolândia (+48), Paranaíba (+47), Eldorado (+45) e São Gabriel do Oeste (+45).

Por outro lado, em outros 27 municípios as atividades industriais registraram saldo negativo, proporcionando o fechamento de 224 vagas. Entre as cidades com saldo negativo, destacam-se: Água Clara (-35), Fátima do Sul (-31), Chapadão do Sul (-25) e Caarapó (-24).

“O conjunto das atividades industriais em Mato Grosso do Sul encerrou janeiro de 2024 com o total de 158.078 trabalhadores empregados. Indicando, até aqui, um aumento de 1,45% em relação ao fechamento do ano anterior, quando o contingente ficou em 155.826 funcionários”, explicou Ezequiel Resende.

Ainda conforme o economista, a atividade industrial responde por 24% de todo o emprego com carteira assinada (CLT) existente em Mato Grosso do Sul, ficando atrás do segmento de Serviços, que emprega 257.550 trabalhadores com participação equivalente a 39%.

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