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quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Artesã e escultora Araci Vendramini foi destaque da Feira Cultural em escola de Sete Quedas

A escultora e artesã Araci Marques Vendramini esteve participando, na última semana, da Feira Cultural promovida pela Escola 13 de Maio no município de Sete Quedas. Durante o evento, que contou com diversas apresentações culturais, a artesã esteve expondo parte de suas obras em um estande montado exclusivamente para ela.

A escultora e artesã, que é natural de Ponta Porã, é moradora da região de Sete Quedas, onde reside em uma propriedade rural desde 1966.

Ela tem trabalhos expostos em vários municípios do Brasil, onde tem uma coleção de peças em argila, no Centro de Cultura do município de Ponta Porã, intitulada “Os Ervais”, representando o trabalho nos ervais em esculturas em tamanho natural. E em Campo Grande, na Fundação de Cultura, a artesã tem duas coleções expostas representando a fronteira, destacando as culturas fronteiriças entre Brasil, Paraguai e Bolívia. Também uma coleção de peças em tamanho natural, representando a cultura indígena, destacando o lado histórico da cultura. Essa coleção também se encontra na Fundação de Cultura em Campo Grande.

A escultora e artesã também já realizou exposições dos seus trabalhos, sempre destacando a cultura histórica das civilizações, na Capital Paulista, em Presidente Prudente e muitos outros municípios do Estado e do País.

Araci Vendramini destaca que o veio artístico sempre existiu na família, onde vários membros da família sempre gostaram e se dedicaram ao trabalho. ”Minha família toda é artesã. Minha mãe pintava, minhas irmãs trabalham, então nós temos essa arte de contar a história. Eu gosto de fazer essas obras grandes, em tamanho natural”, destaca.

“Com o chegar da idade, agora estou começando a trabalhar as pinturas em madeiras, que não exigem muito esforço. Mas minhas características sempre foram trabalhar na argila e na madeira. Eu gosto do rosto, pois ele exprime o local, o ambiente, a dor, alegria, e expressão que eu quero dar”, diz a artesã, que está sempre inovando seus trabalhos.

Ela se dedica, atualmente, mais às pinturas em madeira, destacando a cultura indígena e a cultura negra, seu povo e vestimentas, bem como a natureza e os animais, como onças, araras e demais animais silvestres.

“As minhas inspirações muitas vezes vêm dos meus sonhos. O artesão tem essa facilidade, pode buscar inspirações em sua alma. Eu ainda quero pintar os bichos do pantanal, os jacarés, onças, a natureza, a fauna, nos meus painéis. E também os cocares indígenas. A história indígena tem arte. Essa arte é apaixonante” finaliza.

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