2018-12-07 10:59:00
Ao folhearmos a Bíblia, a luz divina se ascende e nos revela o que convêm e o que não convêm ao cristão. Todas as coisas estão ao alcance de qualquer pessoa, mas, quem conhece e teme a Deus, vive com Deus e para Deus, se abstém de todas as coisas que possam comprometer o seu relacionamento e intimidade para com o Senhor. Não se deixa contaminar, dominar, e foge da aparência do mal: “Qualquer que permanece nele não vive pecando; qualquer que vive pecando não o viu nem o conheceu” (1ªJo 3.6).
Cristão é uma pessoa convertida, um ser humano que se arrependeu dos seus pecados, e por isso se afastou das iniquidades dantes cometidas. Cristão é um crente que nasceu de novo uma nova criatura em Cristo Jesus! Não vive mais pecando, mas trilhando por um caminho estreito, renunciando, rejeitando, repudiando ao pecado:“Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela. E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem” (Mt 7.13,14). Viva uma nova vida em Cristo!
O caminho da salvação é “apertado”; significa viver renunciando aos desejos pecaminosos e às inimizades, as contendas: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12.14). Viver pecando, é trilhar por um caminho espaçoso que leva à perdição eterna (pessoa não convertida). Por ser batizado, carregar uma Bíblia, e frequentar uma igreja periodicamente, qualquer um pode se intitular cristão, mas se não houver o arrependimento, que é a mudança de comportamento, não é convertido; não nasceu de novo e ainda não é um cristão! Um cristão, não se envolve com pecados nem escândalos, mas segue o exemplo dos apóstolos: “Sede meus imitadores, como também eu, de Cristo” (1ªCo 11.1). Jesus manda vigiar e orar, para não entrar em tentação, pois a carne é fraca (Mt 26.41).
As tentações chegam ao coração pelos olhos e pensamentos; instigam, aguçam os desejos, induzindo o indivíduo ao pecado: “Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência” (Tg 1.14). Se a pessoa não refutar os desejos, mas consumar o ato morre espiritualmente, perdendo a comunhão com Deus: “Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte” (Tg 1.15). Se não houver um arrependimento verdadeiro, a pessoa perde a salvação, por trilhar o caminho espaçoso que tudo pode! Se arrepender é se converter, é nascer de novo; não ser mais escravo do pecado, e sim, de Cristo!