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domingo, 22 de dezembro de 2024

Jesus virá como Rei – Por Eloir Vieira

2016-04-22 10:07:00

Quando Ana compôs seu cântico de louvor, ela incluiu a primeira menção ao rei ungido (1Sm 2.10), o que se referia ao Salvador definitivo que, na cruz, quebraria em pedaços o poder do diabo. De fato, seu filho, Samuel, iria ungir Davi, a pessoa que deu início à linhagem real do Messias que viria. No tempo de Ana, a palavra ungido se referia à maneira como as pessoas eram separadas para propósitos especiais. Derramava-se azeite sobre suas cabeças: “E tomarás o azeite da unção e o derramarás sobre a sua cabeça; assim o ungirás” (Êxodo 29.7).

Pouco depois da época de Ana, Deus usou Samuel para ungir Saul como rei de Israel e, posteriormente, Davi. A palavra hebraica usada para ungir logo ficou conhecida como a forma de Deus escolher uma pessoa para representa-lo tanto na questão sacerdotal quanto real. O profundo respeito de Davi por Saul, o ungido do Senhor, expressa o tipo de deferência que todos deveriam mostrar àquele que fora escolhido como líder de seu povo: “E disse Davi a Abisai: Nenhum dano lhe faças; porque quem estendeu a sua mão contra o ungido do SENHOR e ficou inocente? Disse mais Davi: Vive o SENHOR, que o SENHOR o ferirá, ou o seu dia chegará em que morrerá, ou descerá para a batalha e perecerá” (1Samuel 26.9,10).

A palavra hebraica para ungido foi transliterada para o nosso idioma como Messias. A palavra era muito usada nos tempos de Jesus para falar daquele que libertaria Israel, uma pessoa que os judeus do primeiro século esperavam que fosse um poderoso líder político.

Logo depois da morte de Jesus, os discípulos começaram a chamar Jesus de Cristo, a palavra grega para Messias. Jesus não apenas cumpriu muitas das profecias relativas à vinda do Messias, mas também cumpriu em sua própria vida, morte e ressurreição, os papéis para os quais Deus ungia os homens (sacerdotes, profetas e reis).

Como sacerdote, Jesus intercede por nós diante de Deus. Como profeta, ele chama todos ao arrependimento. Como rei, ele voltará em glória para governar todo o mundo. O livro de Hebreus explica essa parte maravilhosa do plano de Deus. Jesus cumpriu à risca as profecias: “Desde então, começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muito dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia” (Mt 16.21). “Ora, achando-se eles na Galileia, disse-lhes Jesus: O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e matá-lo-ão, e, ao terceiro dia, ressuscitará. E eles se entristeceram muito” (Mt 17.22,23).

Jesus muito padeceu nas mãos dos pecadores; foi morto e sepultado (Lc 23). E depois de 3 dias ressuscitou como havia dito! As mulheres que foram levar especiarias para o corpo de Jesus tiveram uma surpresa: Ele não estava mais lá! Então, dois anjos apareceram a elas e disseram, porque buscai o vivente entre os mortos? E acrescentaram: “Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galileia, dizendo: Convém que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e, ao terceiro dia, ressuscite” (Lc 24.6,7). Depois que ressuscitou, apareceu Jesus aos seus discípulos: “E disse-lhes: São estas palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos profetas, e nos Salmos” (Lc 24.44).

Jesus virá como Rei e governará para toda a eternidade: “E tocou o sétimo anjo a trombeta, e houve no céu grandes vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre” (Ap 11.15).

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