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quinta-feira, 19 de setembro de 2024

O anticristo – Por Eloir Vieira

2016-04-01 09:44:00

Ao contrário do cavaleiro de Apocalipse 19.11-13, que será o glorioso Jesus Cristo, que virá após a “grande tribulação”, este cavaleiro de Ap 6.2, será o anticristo, o “príncipe” profetizado por Daniel 9.26. O apóstolo Paulo descreve-o, como “o homem do pecado, o filho da perdição” (2Ts 2.3). O anticristo será um líder político que governará o mundo (“a besta que sai do mar Ap 13.1-10”); e terá como seu assessor direto, um líder religioso, falso profeta com grande influência mundial (“segunda besta que sai da terra Ap 13.11-18”), ambos, atuarão sob o poder de Satanás, mentindo e enganando a todos que rejeitaram a Jesus: “A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira, e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem” (2Ts 2.9,10).

Os que “receberam o amor da verdade”, não verão o anticristo; serão arrebatados antes (1Ts 4.16,17; 1Co 15. 52). Isso porque o anticristo só poderá atuar livremente no mundo, quando Deus afastar o espírito Santo com a igreja: “E, agora, vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado; e, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda” (2Ts 2.6-8).

Segundo a profecia de Daniel, o anticristo firmará um compromisso de sete anos, porém, na metade desse período, quebrará o tratado: “E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador” (Dn 9.27). (Em profecia, um dia corresponde-se a um ano; “uma semana” é igual a “sete anos”). Jesus citou essa profecia: “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo (quem lê, que entenda)” (Mt 24.15). E: “Porque haverá, então, grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco haverá jamais” (Mt 24.21).

O anticristo ganhará credibilidade, ao resolver os problemas do mundo; porém, os últimos três anos e meio será de terror e dor: “Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão” (1Ts 5.3). Ele será extremamente arrogante: “E esse rei fará conforme a sua vontade, e se levantará, e se engrandecerá sobre todo deus; e contra o Deus dos deuses falará coisas incríveis e será próspero, até que a ira se complete; porque aquilo que está determinado será feito” (Dn 11.36). Exigirá adoração para si: “O qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (2Ts 2.4).

Cada um que o apoiar, receberá a sua marca e não terá problemas: “Ele faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na mão direita ou na testa, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome” (Ap 13.16,17). Então, colocará sua imagem na cidade de Jerusalém e exigirá que todas as nações o adorem como Deus – os que se opuserem, serão mortos (Ap 13.15).

Ao findar o período do anticristo, o Senhor Jesus aparecerá: “E haverá sinais no sol, e na lua, e nas estrelas, e, na terra, angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas; homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo, porquanto os poderes do céu serão abalados. E, então, verão vir o Filho do Homem numa nuvem, com poder e grande glória” (LC 21.25-27). Muitos se arrependerão tarde demais: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!” (AP 1.7). 

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