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segunda-feira, 7 de abril de 2025

Ferrari de R$ 3 milhões conduzida por funcionário de concessionária não tinha seguro

Veículo, que era conduzido por funcionário de concessionária, teve a frente completamente destruída ao bater em muro de residência

Uma Ferrari amarela de aproximadamente R$ 3 milhões. O funcionário de uma concessionária responsável pela movimentação de veículos. O funcionário sai para uma volta na rua, pisa fundo no acelerador da super máquina. A super máquina só não voa porque encontra pela frente o muro de uma residência.

O resumo não é roteiro de filme de ação. É um fato, que aconteceu na manhã desta sexta-feira (14), em Campinas-SP.

As imagens do acidente (assista vídeo abaixo) são impressionantes. A Ferrari 296 GTB ficou com frente totalmente destruída.

O manobrista foi socorrido e levado para o hospital, mas não aparentava ferimentos graves. Isso graças aos dispositivos de segurança do veículo, um dos mais caros do mundo. Só o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) custa, este ano, R$ 145.808. 

Veículo sem seguro

Agora, um detalhe de fazer a doer ir parar atrás dos olhos. A concessionária informou que a Ferrari amarela de Campinas não tem seguro. A empresa terá que arcar com o conserto e a desvalorização do automóvel de luxo. Ou o funcionário. Mas é provável que, mesmo parcelando até o fim dos tempos, não consiga quitar a quantia. 

A Ferrari 296 GTB (Gran Turismo Berlinetta), é equipada com um V6 3.0 biturbo de 663 cv aliado a um motor elétrico de equivalentes 167 cv. Os propulsores do superesportivo entregam 830 cv de potência e 75,3 kgfm de torque. A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 2,9 segundos e a velocidade máxima chega aos 330 km/h. 

‘Vi a morte passar’

Não se sabe a quilometragem exata em que estava na avenida Heitor Penteado, que de uma hora para outra se tornou ponto de atração. 

Um homem caminhava pela calçada no momento do grave acidente. Por muito pouco Isaías Tsai Jen não foi atingido. Bastante assustado, ele falou sobre o que viu e sentiu. “Eu vi a morte passar do meu lado. Quase morri. Foi um livramento”, disse o aposentado.

Jen contou que viu combustível vazar da Ferrari amarela depois do acidente. Gritou para outras pessoas que começaram a se aproximar para retirar o motorista. “Ele estava bem, meio zonzo. Sentou embaixo de uma árvore. Parecia não acreditar. Aí o pessoal levou ele embora”.

O dono do imóvel atingido deixou claro que vai cobrar da concessionária o conserto do muro. “Eu estava dentro de casa, quando ouvi o barulho. Fui muito forte. Parece que a casa tremeu. Olhei pra fora e vi uma Ferrari amarela bem novinha, no meu portão”.

Até o momento a concessionária falou pouco sobre o acidente. Um dos diretores afirmou que a Ferrari pertence a um cliente e que o veículo estava na fila da revisão. Nestes casos, é comum que um mecânico especializado dirija o automóvel para detectar eventuais falhas, depois confirmadas (ou não) por equipamentos de checagem. Mas, pelo que se sabe, o manobrista não é mecânico.

A concessionária informou ainda que vai pagar o prejuízo.

Fonte: Leonardo Revesso – OBemdito

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