Vilson Nascimento
Contrariando o relatório do programa Siga-MS, da Aprosoja-MS (Associação de Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul) que havia o Estado como um todo e indica que mais de 70% das lavouras da oleaginosa estão em boas condições em Mato Grosso do Sul, com grande quebra na produção devido as condições climáticas durante a safra, os produtores rurais de Amambai estão buscando a decretação, por parte da prefeitura local, de situação de emergência no município.
Após levantamentos técnicos feitos especificamente no âmbito do município, durante uma reunião conjunta realizada nessa terça-feira, 14 de janeiro, com a participação do SRA (Sindicato Rural de Amambai), empresas de assistências técnicas de Amambai e as cooperativas, Coopersa, C Vale, COAMO e Lar, foi elaborado um relatório detalhado das condições da safra de soja 2024/2025 no âmbito de Amambai.
Segundo o relatório, até o momento, com cerca de 5% das 144 mil hectares plantadas já colhidas, a média por hectare está entre 30 e 40 sacas, o que representa uma quebra de produção na ordem de 50% em relação às expectativas de colheita.
Outro problema está em relação à qualidade do grão colhido. Segundo o relatório os grãos estão chegando aos armazéns com baixa umidade, cerca de 9% e entorno de 27.5% com grãos esverdeados, comprometendo a rentabilidade do produtor.
“A situação é crítica e tende a se agravar ainda mais, caso a estiagem persista”, pontuo o presidente do Sindicato Rural de Amambai, Manoel Douglas Antunes Pinto Júnior.
