Combinando inteligência artificial e imagens de alta resolução, o monitoramento agrícola avançado permite identificar ameaças como ervas daninhas, deficiências nutricionais e doenças foliares. A utilização de aeronaves equipadas com câmeras de altíssima precisão permite mapear até 2 mil hectares por dia, com resultados entregues em até 72 horas. Essa eficiência reduz drasticamente o tempo necessário para o diagnóstico, acelerando a tomada de decisões no campo e garantindo maior produtividade.
Entre as empresas que lideram essa transformação está a Taranis, que, em cinco anos de atuação no Brasil, investiu em tecnologias capazes de monitorar áreas extensas com detalhes impressionantes. Sua metodologia combina a captação de imagens aéreas e inteligência artificial para entregar diagnósticos precisos, atendendo demandas de produtores em várias regiões do país e em outros mercados da América Latina.
“De repente, o universo do agro foi invadido por empresas locais, nacionais e internacionais, de diferentes segmentos, como monitoramento de drones, maquinários de inteligência e agricultura de precisão. Dentro desse universo, a Taranis não apenas sobreviveu, mas hoje opera fortemente nos Estados Unidos e está crescendo muito no Brasil”, afirma Fábio Franco, gerente-geral da empresa.
O sistema, que substitui métodos tradicionais mais lentos e limitados, já consegue identificar até 74 espécies de ervas daninhas e outras ameaças. Além disso, as informações detalhadas sobre o estado da lavoura ajudam os produtores a ajustar práticas agrícolas, reduzir perdas e planejar intervenções com maior assertividade, promovendo sustentabilidade e eficiência no manejo de culturas como soja, milho e cana-de-açúcar.
“A lavoura está sempre sujeita a pragas, doenças e variações climáticas. Dependendo do ano, como o de seca mais intensa, algumas espécies se comportam de forma mais agressiva, enquanto outras não. Com o nosso monitoramento, mais as imagens de satélite, a Taranis pode mostrar onde houve geada, queima de plantas ou impacto no canavial. Nossas imagens orientam o produtor em várias decisões durante o planejamento da cultura”, explica Franco.