A safra de soja 2024/2025 no Brasil apresenta projeções otimistas, com produção estimada em 172,2 milhões de toneladas, segundo a Agroconsult, 16,7 milhões acima da temporada anterior. No entanto, especialistas alertam que o manejo de doenças e pragas será decisivo para atingir essa produtividade.
No Paraná e Mato Grosso do Sul, a presença precoce do percevejo marrom preocupa. Sérgio Silva, da BASF, reforça a importância de ações preventivas contra doenças como cercóspora e ferrugem, comuns na fase final do ciclo. Ele recomenda o uso de produtos seletivos para evitar danos às folhas, especialmente em regiões com chuvas limitadas.
No Rio Grande do Sul, a expectativa é de alta produtividade, tanto para soja quanto para arroz. Contudo, Miguel Manosso, da BASF, alerta para o aumento de doenças foliares, embora a ferrugem possa ter menor incidência este ano. No Mato Grosso, após instabilidade inicial nas chuvas, as lavouras se desenvolvem bem, mas a presença de lagartas, como Spodoptera e Helicoverpa, exige manejo preventivo com inseticidas específicos.
Esperamos uma safra de alta produtividade, com uma grande ocorrência de doenças, talvez ferrugem com ocorrência menor, porque no ano passado foi muito alta. Mas outras doenças, como as manchas, tendem a crescer muito”, alerta Manosso.
Na região do MATOPIBA, o plantio está quase finalizado com bom vigor das plantas, impulsionado por chuvas regulares. Para superar os desafios, a BASF oferece soluções como fungicidas preventivos e sementes tecnológicas que combinam alta produtividade com sustentabilidade.