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sábado, 7 de setembro de 2024

A certeza da Salvação – Por Eloir Vieira

“Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado” (Mc 16.16).

O quesito para a salvação, sem dúvida é: Crer! Na primeira parte do versículo acima, o Senhor, diz: Quem crer e for batizado. Mas na segunda parte, diz: Quem não crer será condenado! Então, o pecador só não é salvo se não crer: “Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18). Não é pelo batismo nas águas que somos salvos, mas pela graça em Cristo: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8,9).

Somos salvos por crer no Filho de Deus, não por alguma obra nossa: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). Quem crê, confessa Jesus Cristo: “A saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, será salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação” (Rm 10.9,10).

Se a salvação dependesse do batismo ou qualquer outra coisa, então, o sacrifício de Jesus teria sido em vão; não seria suficiente pois dependeria de alguma obra nossa! E também, não teria como se cumprir a Palavra de Deus, que diz: “E há de ser que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como o Senhor tem dito, e nos restantes que o Senhor chamar” (Jl 2.32); “Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10.13).

O batismo e a ceia são ordenanças do Senhor aos que creem; assim como todos os seus mandamentos, seus ensinamentos. Porém, há exceções! Como o pecador crucificado ao lado de Jesus: Ele não teve tempo de se batizar; mas foi salvo porque creu e pediu salvação: “E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu Reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23.42,43).

A partir da nossa confissão, somos salvos e passamos a servir a Cristo, praticando seus mandamentos, seus ensinamentos. A nossa obediência justifica a nossa fé; não por obras da lei, mas obras da graça, da Nova Aliança: “Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura, a fé pode salvá-lo?” (Tg 2.14).

A obediência justifica a fé: “Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta? Porventura Abraão, o nosso pai, não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? Bem vês que a fé cooperou com as suas obras e que, pelas obras, a fé foi aperfeiçoada, e cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus. Vedes, então, que o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé” (Tg 2.20-24.

Não havendo condições de se batizar e se converter dos pecados, basta clamar por Jesus que será salvo! Mas, se houver possibilidade, não justifica viver sem obedecer: “E por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?” (Lc 6.46). Deus abençoe!

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