Dado o aumento dos preços da soja no Brasil, com um acréscimo de 6,20% no mês, 1,44% na semana e 0,05% no dia, impulsionado pela robusta demanda por óleo de soja, especialmente para biocombustível, e pelos altos volumes de exportação, aliado ao prazo ainda distante para os vencimentos dos compromissos bancários (45 dias), pode ser prudente considerar uma espera adicional antes de efetuar a venda. É isso que acredita a TF Agroeconômica.
“Quem seguiu nossa recomendação de comprar contratos futuros na semana passada já ganhou, até agora, algo como R$ 6,39/saca só nesta semana. O custo de uma cobertura no espelho de Chicago na B3, de São Paulo estaria por volta de, para setembro Call com strike a $26,50 – R$ 1,80/saca; Put $26,00 – R$ 1,90/saca – Stradle a R$ 3,70/saca; novembro Call 26,50 – 1,99; Put 26,00 – R$ 2,15 – Stradle a R$ 4,14/saca. Um contrato na B3 são 450 sacas. Stradle é a proteção para cima e para baixo. Recomendamos!”, comenta.
Os fatores de alta são o desempenho do óleo de soja, que subiu mais de 2% e a boa demanda interna nos Estados Unidos também deu suporte às cotações. Além disso, no Brasil, os preços da soja subiram 6,20% no mês, 1,44% na semana e 0,05% no dia, puxados pela boa demanda de óleo de soja, especialmente para biocombustível e pelos bons volumes de exportação.
Na baixa, destacam-se o avanço da colheita no Brasil e a melhora das lavouras de soja na Argentina na última semana. “Segundo a bolsa, 84% da safra apresentava condição entre normal e excelente, ante 83% na semana anterior. A parcela em condição regular ou ruim diminuiu de 17% para 16%. Já a representação do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) em Buenos Aires reduziu sua estimativa para a produção de soja no país em 2023/24, de 50,5 milhões para 49,5 milhões de toneladas”, conclui.