Neste Dia Internacional da Mulher, destacamos a trajetória inspiradora de Márcia Monica Bitencourt Sanches, uma mulher de 48 anos que desafiou estereótipos ao atuar por cerca de 20 anos como operadora de colheitadeira, motorista e socorrista. Divorciada e mãe de Isaque, 10 anos, e Savia, 25 anos, Márcia compartilhou conosco os desafios enfrentados em profissões que, por muito tempo, foram consideradas exclusivamente masculinas.
Ela ressalta que o preconceito diminui quando as pessoas têm a oportunidade de conhecer o trabalho e a qualidade do serviço, provando que a capacidade não conhece gênero.
Ao ser questionada sobre a afirmativa “Lugar de mulher é onde ela quiser”, Márcia concorda plenamente. Ela enfatiza que a igualdade não significa ser idêntico, mas sim ter tratamento igualitário. Acredita que homens e mulheres são diferentes, e essa diversidade é enriquecedora. Destaca a importância de reconhecer as habilidades individuais, independentemente do sexo, e reforça que a verdadeira igualdade é humana.
Márcia celebra a quebra de barreiras ao longo dos anos, especialmente a aceitação da presença feminina em profissões tradicionalmente masculinas. Ela acredita que essa conquista representa um marco significativo na busca pela igualdade de gênero. Contudo, destaca a necessidade de eliminar disparidades salariais, um desafio ainda existente em alguns ambientes profissionais.
Márcia Monica Bitencourt Sanches é um exemplo vivo de que o lugar da mulher é, sem dúvida, onde ela quiser. Seu percurso desbravador inspira a desconstrução de estereótipos de gênero e nos lembra que, no caminho da igualdade, cada avanço é uma vitória coletiva. Hoje, homenageamos não apenas Márcia, mas todas as mulheres que desafiam expectativas e moldam seu destino, evidenciando que o verdadeiro poder está na liberdade de escolha.
Por Raquel Fernandes
