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domingo, 24 de novembro de 2024

Cultivo de feijão enfrenta variações

Valor médio apresentou uma retração

A extensão de área cultivada de feijão no Rio Grande do Sul registrou pequenas alterações devido ao escalonamento de produção e à incipiência da semeadura nos Campos de Cima da Serra, região reconhecida como a maior produtora do Estado, onde o cultivo ocorre em apenas um ciclo. Esta informação foi destacada no último Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (21/12) pela Emater/RS-Ascar.

Na região administrativa de Frederico Westphalen, 10% das lavouras encontram-se em floração, 30% em enchimento de grãos, 50% em fase de maturação e 10% já foram colhidas. A expectativa de produtividade permanece em 1.920 kg/ha.

Em Ijuí, a fase predominante é de enchimento de grãos, representando 50% das áreas. Esta etapa prolongada está contribuindo para um enchimento mais completo e melhorando a qualidade final do produto. Aproximadamente 20% das lavouras estão em maturação, demonstrando boa sanidade e incidência reduzida de pragas.

Na região de Santa Maria, mais de 85% da área foi plantada, e a expectativa é que novos plantios ocorram apenas durante a safrinha, entre janeiro e fevereiro de 2024. O prolongado período de chuvas e a alta umidade estão afetando o manejo de doenças, favorecendo o surgimento de doenças fúngicas. A maioria das lavouras está predominantemente em fases de florescimento e enchimento de grãos, e a colheita já começou em áreas plantadas mais cedo.

Em Soledade, as lavouras plantadas precocemente enfrentaram adversidades climáticas significativas, resultando em uma redução substancial na produtividade. A maioria dessas áreas já foi colhida. Já as lavouras implantadas em um período intermediário, entre outubro e início de novembro, também sofreram impacto no desenvolvimento, especialmente devido ao excesso de chuvas, ventos e granizo em algumas áreas. No entanto, espera-se que essas lavouras apresentem indicadores mais favoráveis em comparação com as lavouras plantadas mais cedo. As fases de crescimento das culturas são: vegetativo (5%), florescimento (15%), enchimento de grãos (45%) e áreas colhidas (35%).

Segundo o levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar no Estado, o valor médio apresentou uma retração de 5,67% em relação à semana anterior, passando de R$ 300,00 para R$ 283,00.

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