Não deu para o Fluminense. O Manchester City venceu o Tricolor por 4 a 0 na final do Mundial de Clubes da Fifa, disputada nesta sexta-feira (22), e foi campeão do torneio pela primeira vez em sua história. Os gols dos Citizens foram marcados por Julian Álvarez (2x), Nino (contra) e Phil Foden.
A equipe de Pep Guardiola foi muito superior ao longo de todo o jogo, e abriu o placar aos 40 segundos de partida — tornando-se o detentor do gol mais rápido na história das finais do Mundial —, após um erro em inversão de jogo de Marcelo.
Apesar do gosto amargo da derrota, o Fluminense deixa a Arábia Saudita de cabeça erguida, com o vice-campeonato da competição. Fiel ao seu plano de jogo, o time conseguiu criar algumas chances de perigo, mas não foi capaz de deter o atual campeão europeu e do Campeonato Inglês.
Como foi o jogo
Muito se esperava de um confronto entre uma equipe de Fernando Diniz e Pep Guardiola, mas o primeiro erro na saída de bola do time brasileiro foi fatal, e o placar foi inaugurado com apenas 40 segundos, com o City saindo na dianteira.
Após uma inversão errada de jogo feita por Marcelo, a bola sobrou para Aké, que carregou e chutou de fora da área, e disparou um chutaço. A bola bateu na trave, e, com o goleiro Fábio vendido no lance, Julian Álvarez deu um “peixinho” e completou para o fundo das redes.
O Tricolor sentiu o golpe do gol, e nos minutos seguintes os ingleses seguiram “empurrando” o adversário, com linhas altíssimas de marcação, deixando o Fluminense muitas vezes flertando com o erro que poderia ser fatal.
Mas, apesar da imensa pressão, o time seguiu fiel ao seu plano de jogo, tanto que teve mais tempo com a posse de bola durante praticamente toda a primeira etapa.
Marcelo, sempre muito técnico e um ótimo apoiador no ataque, sofreu na defesa. Muito pressionado pelos adversários, não conseguiu ajudar os companheiros.
A primeira chance do Tricolor aconteceu com 11 minutos de partida. O time conseguiu rodar bem a bola pela primeira vez, e Keno arriscou de fora da área, mas a bola viajou, sem gerar perigo para o goleiro Ederson.
Quando as ações de jogo estavam próximas, e o City já não parecia tão dominante, o Fluminense não estava com a sorte que o acompanhou em outras partidas e sofreu o segundo gol.
Aos 26 minutos, Phil Foden recebeu um ótimo passe em profundidade e chutou cruzado, para não dizer torto, o que tinha tudo para ir à esquerda da meta de Fábio, mas um desvio de Nino na bola, além de matar o goleiro, também levou a bola para o fundo da meta: 2 a 0 para o Manchester City.
Na volta do intervalo, o City seguiu com a sua blitz na área adversária e quase chegou ao terceiro gol. Logo no segundo minuto, Fábio teve que fazer duas intervenções: a primeira em chute de Foden e, na sequência, no rebote cabeçeado por Bernardo Silva.
O Flu até tentava chegar ao ataque, mas a sólida defesa do time de Guardiola não cedia espaço. Nos primeiros 20 minutos, os brasileiros não conseguiram sequer chutar na meta de Ederson.
Aos 26 minutos, o City enterrou qualquer chance de empate brasileiro. Após uma falta cobrada no centro do campo, Samuel Xavier cortou mal, e a bola ficou viva. Kovacic, com a posse dela, encontrou Álvarez, na ponta esquerda, que cruzou com perfeição para Foden completar para o fundo e decretar o primeiro título mundial dos Citizens.
Ficha técnica
Manchester City (ING) 4 X 0 Fluminense
Mundial de Clubes da Fifa – final
Data e hora: sexta-feira (22), às 15h (de Brasília)
Local: estádio King Abdullah Sport City, em Jidá, na Arábia Saudita
Arbitragem: Szymon Marciniak (POL)
Auxiliares: Tomasz Listkiewicz (POL) e Adam Kupsik (POL)
Quarto árbitro: Jesús Valenzuela Sáez (VEN) VAR: Tomasz Kwiatkowski (POL)
Cartões amarelos: Marcelo (FLU); Alexsander (FLU)
Gols: Julián Álvarez (MCI); Nino (contra/MCI); Phil Foden (MCI); Julián Álvarez (MCI)
Manchester City: Ederson; Kyle Walker, John Stones (Gvardiol), Ruben Dias, Nathan Aké (Bobb), Rico Lewis (Kovacic); Rodri (Akanji), Bernardo Silva, Phil Foden (Matheus Nunes), Jack Grealish; Julian Álvarez. Técnico: Pep Guardiola
Fluminense: Fábio; Marcelo (Alexsander), Nino (Marlon), Felipe Melo (Diogo Barbosa), Samuel Xavier; Martinelli, André, Keno (John Kennedy), Paulo Henrique Ganso (Lima), Jhon Arias; Germán Cano. Técnico: Fernando Diniz