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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

Eles tinham tudo em comum – Por Eloir Vieira

2019-07-05 11:05:20

 

Os primeiros convertidos a Cristo foram doutrinados pelos apóstolos, que por sua vez haviam sido instruídos pelo Mestre e Sumo Sacerdote Jesus Cristo. Eles colocaram em prática o principal mandamento do Senhor, que diz: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13.34,35). Quem pratica os ensinamentos de Jesus, é discípulo de Cristo!

Os irmãos carentes que se convertiam, eram ajudados pelos que tinham mais: “E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. Não havia, pois, entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam herdades ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos. E repartia-se a cada um, segundo a necessidade, que cada um tinha” (At 4.33-35). Isto nos ensina que, deveríamos repartir com nossos irmãos necessitados, partes do que possuímos, para que ninguém dos nossos irmãos na fé passasse necessidade, enquanto nós tínhamos de tudo confortavelmente!

A maior preocupação dos discípulos era com os irmãos carentes; por isso a doutrina principal era socorrer o necessitado. E essa doutrina não era nova; Deus já havia falado o tipo de religião que lhe agrada: “Aprendei a fazer o bem; atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas” (Is 1.17). Tiago evangelizava em conformidade com as Santas Palavras do Senhor: “A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo” (Tiago 1.27).

Muitas instituições, ao invés de ajudar o próximo, arrancam o pouco que eles possuem! Obviamente não é a doutrina dos apóstolos e de Cristo! O apóstolo Paulo, em cartas, recomendava às igrejas, que fizessem levantamento de ofertas na congregação, para que, quando ele fosse à igreja, levaria as mesmas para os irmãos necessitados de outras igrejas: “Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que se não façam as coletas quando eu chegar” (1ªCo 16.1,2). Cada um contribuía voluntariamente, conforme o que tinha e podia ofertar; não com tristeza, nem por necessidade, porque Deus ama a quem dá com alegria! (2ªCo 9.7). Ajudar o necessitado é a obra da fé de cada cristão. Não basta orar pelo irmão, mas socorrê-lo no que necessita (Tg 2.14-17).

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