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domingo, 22 de dezembro de 2024

O cristão deve viver pela lei ou pela fé? – Por Eloir Vieira

2016-11-28 13:27:00

A antiga lei foi estabelecida para conduzir o povo ao Salvador Jesus: “Mas antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar. De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que, pela fé, fôssemos justificados” (Gl 3.23,24). A Antiga Aliança entre Deus e seu povo, foi firmada após a libertação deles do Egito (Êx; Lv; Nm; Dt; Js). E chegou ao fim, com a vinda do messias prometido: “A lei e os profetas duraram até João; desde então, é anunciado o Reino de Deus, e todo homem emprega força para entrar nele” (Lc 16.16); “Apareceu João batizando no deserto e pregando o batismo de arrependimento, para remissão de pecados” (Mc 1.4). Não se alcança salvação pelas obras da lei, para que ninguém se glorie (Ef 2.8,9); somos salvos pela obra de Cristo na cruz! Jesus decretou que a lei e os profetas se cumprem em dois mandamentos: (Mt 22.37-40; Gl 5.14). O cristão vive pela fé, porque a graça e a verdade vieram por Jesus e não pela lei de Moisés: (Jo 1.17; Rm 10.4; 11.6;  Gl 3.11). Os judeus que rejeitaram a Jesus quando veio, e todos os demais povos (gentios) que se arrependem, são enxertados nas primícias de Israel: (Jo 1.11,12; Rm 11.16-36).

Todas as maldições da lei perderam seu efeito na cruz de Cristo, que se tornou maldito por nós! Quem está em Cristo, nunca é atingido por maldições: “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro” (Gl 3.13). Não devemos pregar que Deus amaldiçoa seus filhos por não cumprir preceitos da lei! Jesus não amaldiçoa sua noiva! Pelo contrário, protege-a, e o maligno não lhe toca (1Jo 5.18). Nem peste, nem veneno, nem picada de insetos ou víboras; nem feitiço, nem macumba, mata um cristão, filho de Deus: (Sl 91; Mc 16.18; Lc 10.19; Mt 16.18; 1Jo 5.18).

A lei é para injustos, não para a igreja: (1ªTM 1.8-11). Jesus nos libertou e nos resgatou das ordenanças da lei: “Mas vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl 4.4,5). A lei foi substituída pela graça: “Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei. Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade (pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou), e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus” (Hb 7.12,18,19). “De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes” (Gl 2.21; 5.4).

É importante salientar que, Jesus nasceu sob a lei (Gl 4.4); e, portanto, se cumpriu o cerimonial, conforme a lei: “E, quando os oito dias foram cumpridos para circuncidar o menino, foi lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido” (Lc 2.21). Como a lei ainda estava em vigor, Jesus ordenava aos judeus, que a cumprissem toda, não somente parte dela (Mt 23.23). Jesus cumpriu toda a lei por nós: “Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir” (Mt 5.17).  “Assim, meus irmãos, também vós estais mortos para a lei pelo corpo de Cristo, para que sejais doutro, daquele que ressuscitou de entre os mortos, a fim de que demos fruto para Deus” (Rm 7.4). Não é lícito exigir obras da lei na igreja de Cristo: “E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane” (Mt 24.4); “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8.32). Deus o abençoe!

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