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sexta-feira, 25 de abril de 2025

Opinião “Separados de Deus pelo pecado”

2012-07-14 16:25:00

Por Eloir Vieira Nunes

A Bíblia nos ensina que fomos separados de Deus por causa do pecado: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”(Rm. 3.23). Não estamos separados porque pecamos, mas porque nascemos pecadores, devido ao pecado original. Só saímos dessa condição por meio de Jesus: “Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a Sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus”(Rm. 3.25).

Adão e Eva eram livres e tinham comunhão com Deus. Se tivessem obedecido à sua ordem, não teriam sido condenados à morte. Deus determinou a Adão: “Mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”(Gn. 2.17). Eva tinha pleno conhecimento do mandamento e disse: “Mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais”(Gn. 3.3).

Ao serem tentados, Eva e Adão desobedeceram a Deus, satisfazendo o desejo do seu coração. Uma péssima escolha: “E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela”(Gn. 3.6).

Assim, entrou o pecado no mundo; o homem foi expulso da presença de Deus, e perdeu o direito ao melhor da vida, a eternidade com Deus: “Então, disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, pois, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente, o Senhor Deus, pois o lançou fora do Jardim do Éden, para lavrar a terra, de que fora formado”(Gn. 3.22,23).

O homem não pode mudar essa situação. Para sairmos da condição em que nos encontramos, precisamos nos unir ao Senhor Jesus, pela obediência ao Evangelho de Cristo; um plano que Deus mesmo providenciou por amor à sua criatura: “Sendo justificados gratuitamente pela graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (Rm. 3.24).
Mas por que Jesus e os apóstolos utilizaram o instituto da escravidão como figura para representar a condição do pecador? Porque o homem foi condenado à morte, uma condição alienada de Deus! A condenação estabeleceu uma condição: Morte, separação de Deus. Assim como a escravidão, a morte é uma condição que o homem não pode mudar por si só. A morte tornou-se uma condição própria aos homens destituídos de Deus, o autor da vida.

A tentação vem, mas a escolha de aceitar ou não, é nossa! Quando escolhemos obedecer a Deus, o Espírito Santo nos dá o escape, a força necessária. Mas quando optamos por satisfazer aos nossos desejos, causamos a nossa própria morte espiritual: “Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte” (Tg. 1.14,15).

Jesus veio, assumiu a nossa culpa herdada do primeiro casal, dando-nos o direito de comer da árvore da vida, a qual foi protegida por Deus quando o homem entrou em pecado: “E, havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do Jardim do Éden e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida” (Gn. 3.24). Aqui o homem perdeu a vida eterna.

Entretanto, vencendo as tentações, obedecendo a Jesus, ganhamos novamente a vida eterna com Deus: “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que está no meio do paraíso de Deus” (Ap. 2.7).

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