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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Governo aposta em regionalização da saúde para combater gargalos do SUS

2017-03-21 19:01:00

O governador Reinaldo Azambuja quer promover a pactuação regional da saúde entre o Estado e os municípios para otimizar recursos financeiros e reestruturar a rede de atendimento à população com planejamento e eficiência. A ideia é instituir um novo modelo de gestão da saúde pública com os 79 municípios.

“Estamos equipando os polos regionais, com mais leitos e aparelhos para exames complexos, e fazendo parcerias com a rede hospitalar, mas é preciso avançarmos mais, por isso estamos aqui abrindo esse diálogo com os prefeitos e definirmos qual a melhor política pública para a saúde”, disse o governador. Ele enfatizou que nesse momento de crise, onde a receita não cresce enquanto as demandas avolumam, é preciso construir consórcios e dividir responsabilidades.

De acordo com Azambuja, alguns gargalos fragilizam o SUS (Sistema Único de Saúde), motivo pelo qual a meta é a reestruturação da rede de saúde por meio da regionalização.

“Os gestores devem pensar para dentro da estrutura da saúde em seus municípios, alguns mantendo hospitais que apresentam baixam resolutividade a um custo altíssimo, o que nos parece inconcebível, enquanto a maioria está gestionando orçamentos de dois anos para cá, como faz o Estado”, alertou o governador. Segundo ele, nesse momento de dificuldades é preciso construir parcerias como alternativa para descomprimir os municípios e garantir uma saúde de qualidade.

Reinaldo Azambuja lembra que a Caravana da Saúde levou não apenas atendimento digno às pessoas, nos onze polos regionais, mas também deflagrou a reestruturação da saúde estadual e sua regionalização, que depende da compactuação dos municípios, como Amambai, Ivinhema e Fátima do Sul, onde hospitais locais estão realizado cirurgias eletivas por meio de parcerias com a secretaria de Saúde.

“Estamos implantando um polo de hemodiálise em Naviraí, vamos investir mais de R$ 4 milhões em Corumbá com a construção de uma nova unidade na Santa Casa, com 38 leitos, incluindo a UTI neonatal”, anunciou. “E enquanto não fica pronto o Hospital Regional de Dourados, cuja licitação vamos autorizar nos próximos dias, o Hospital São Luiz, locado pelo Estado, terá gestão de uma OS (organização social), para que melhore o atendimento e possa fazer até 600 cirurgias/mês”, completou.

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