24.2 C
Amambai
quinta-feira, 25 de abril de 2024

Alimentação adequada a suínos ajuda no combate a peste suína clássica, diz especialista

2019-01-16 15:02:00

O surgimento dos primeiros focos da peste suína no Brasil, em meados do ano passado, tem colocado os suinocultores em estado de alerta nos últimos meses. Com a preocupação de se evitar o mal, muito se tem falado sobre como combater a doença dentro dos diversos criadouros espalhados pelo País.

De acordo com o nutricionista animal da Quimtia Brasil, José Luiz Schneiders, empresa especializada na produção de insumos para ração animal, uma das alternativas mais viáveis que auxiliam no combate à peste é proporcionar uma alimentação adequada aos suínos. Para o especialista, quando alguns compostos – suplementos vitamínicos específicos e ácidos orgânicos – são adicionados à ração, contribui-se para o aumento da imunidade do animal, reduzindo os riscos de uma possível contaminação.

“Estes componentes nutricionais mantém, por exemplo, a integridade intestinal (maior órgão imune do corpo), o que pode acarretar em um aumento da imunidade do suíno. Sendo assim, o animal se torna mais resistente e as chances deste contrair algum tipo de doença é menor”, explica o especialista. “Estes compostos podem ser utilizados, inclusive, via água de bebida”, acrescenta.

Schneiders explica também, que mesmo com uma alimentação saudável e eficaz, os produtores precisam se atentar aos locais onde estes animais estão alojados. “A nutrição faz parte do estado saudável do animal, pois fornece os nutrientes adequados para a mantença e desempenho destes. Entretanto, o principal fator que requer cuidado para evitar o contágio da doença é o ambiente, pois assim como qualquer vírus, a peste suína é transmitida por animais ou pessoas que estavam em um local que já apresentava o surto e, em seguida, foram visitar um criadouro sadio, sem seguir os procedimentos corretos de higiene e desinfecção”, alerta.

Contaminação

Segundo o médico veterinário e supervisor técnico comercial da Quimtia, Leonardo Egewarth, a doença é de origem viral e altamente contagiosa e requer extrema atenção no possível surgimento de quaisquer dos sinais clínicos no animal. “Por ser uma doença de disseminação rápida, agressiva e com enorme prejuízo econômico, faz parte da Lista A da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), portanto é uma doença que precisa ser notificada obrigatoriamente e imediatamente quando houver a suspeita de qualquer caso”, afirma.

Decorrência

Ainda de acordo com Egewarth, a taxa de mortalidade pode atingir 90% em animais jovens contaminados. “Como a queda de imunidade é muito acentuada, as células de defesa e plaquetas do animal são atingidas, o que possibilita um quadro hemorrágico e infecções secundárias”, conclui o especialista.

Leia também

Edição Digital

Jornal A Gazeta – Edição de 25 de abril de 2024

Clique aqui para acessar a edição digital do Jornal...

As Mais Lidas

Nota de falecimento de Leon Conde Sangueza, o “Bolívia”

Comunicamos com pesar o falecimento nesse domingo, dia 21...

Polícia Civil apura morte de menina de 8 anos em Amambai

Vilson Nascimento A Polícia Civil local trabalha para apurar as...

Começa a tramitar projeto que reajusta salário e benefícios a servidores em MS

Nesta segunda-feira (22) começou a tramitar o Projeto de Lei...

Semifinais do Intervilas de Suíço 2024 acontecem nesta quarta-feira em Amambai

Vilson Nascimento Estão previstas para acontecer na noite desta quarta-feira,...

Portuguesa vence Náutico por 2 a 0 diante da torcida

Vitória do time rubro-verde de Mato Grosso do Sul!...

Enquete