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Qualidade não está em xeque, afirma o presidente da ABPA

2017-07-17 12:03:00

Mesmo após os esclarecimentos apontados pelo setor em face dos equívocos na divulgação da Operação Carne Fraca, as deturpações e generalizações seguem impactando a imagem do setor, explica o presidente da ABPA.

“Em entrevista recente, o Embaixador da União Europeia no Brasil ressaltou que o produto brasileiro é imbatível, ao passo que o Comissário Europeu de Saúde e Segurança Alimentar, Vytenis Andriukaitis, em encontro em Estrasburgo (França), recomendou aos eurodeputados que observassem os fatos e não as notícias, destacando o papel do Brasil ao longo da história, sem registros de venda de produtos contaminados. As autoridades sanitárias dos países importadores pedem ajustes no sistema de inspeção, o que o Governo Brasileiro tem se concentrado em fazer. Mas é importante que a sociedade não confunda questões de ajustes com problemas sanitários. E são questões pontuais, não de toda a cadeia produtiva. A qualidade não está em xeque”, analisa Turra.

O presidente da ABPA ressalta que, mesmo diante das turbulências enfrentadas ao longo do primeiro semestre deste ano, o setor manteve patamares sólidos de exportações. Foram mais de 98,5 mil contêineres de carne de aves e de suínos embarcados apenas no primeiro semestre deste ano. 

“No mercado internacional, o Brasil segue com condições de competitividade favoráveis. A maior delas é seu status sanitário, sem nunca ter registrado focos de Influenza Aviária, livre também de doenças como Peste Suína Clássica e Diarreia Suína Epidêmica. Nosso sistema é auditado pelos países importadores e por diversos órgãos privados, com mais de mil visitas realizadas apenas em 2016. Somos o primeiro país do mundo a constituir um núcleo produtivo em compartimentos, projeto pioneiro que realizamos sob a batuta da Organização Mundial de Saúde Animal. Assim como qualquer outro sistema produtivo do mundo, temos ajustes a realizar e pontos a aprimorar, mas é inegável a condição que nos colocou na liderança mundial dos embarques de proteína animal”, aponta.

O clima de desconfiança que se instaurou em torno da imagem do setor é o motivador de uma infinidade de ações de resgate da credibilidade do sistema produtivo. Diversas destas ações são organizadas pela própria ABPA, como o Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura – SIAVS (29 a 31 de agosto, em São Paulo/SP), considerado pela associação como a principal ação realizada pelos setores este ano.

“Nos últimos tempos, o setor de proteína animal apresentou um crescimento 40% acima da própria média do agronegócio mundial. Os indicadores positivos foram determinantes para o desenvolvimento de diversos polos de produção pelo Brasil, especialmente no interior. São 4,1 milhões de postos de trabalho diretos e indiretos gerados em um sistema produtivo que garante a segurança alimentar não apenas do Brasil, mas de 160 países nos cinco continentes. Não podemos permitir que o clima de desconfiança gere oportunidades para oportunistas. São cinco décadas de investimentos e um intenso trabalho reunindo empresas e cooperativas em uma gigantesca cadeia produtiva”, ressalta Turra.  

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