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sábado, 20 de abril de 2024

Haddad defende escola em tempo integral e reforma da Previdência com corte de privilégios

2018-10-16 01:23:00

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, defendeu nesta segunda-feira (15) um governo de coalizão e disse que vai propor uma reforma da Previdência sem privilégios.

No primeiro compromisso do dia, Fernando Haddad parabenizou os professores e aproveitou para defender a escola em tempo integral. Ele criticou o ensino à distância para crianças e disse que pretende aumentar ao tempo na escola para sete horas por dia.

“A educação à distância para o ensino fundamental criará um problema sério no país, criaria um problema muito sério, que é a não convivência das crianças. Toda a perspectiva do mundo é a educação em tempo integral, ou seja, manter a criança na escola em tempo integral para que ela possa conviver, se socializar, construir a sua própria personalidade”, afirmou.

Nas redes sociais, o candidato disse que quer fazer um ministério com os melhores e escreveu: “Mário Sérgio Cortella acompanhou meu trabalho como ministro e há muito tempo digo que ele deveria pensar em ocupar o Ministério da Educação”.

Destacou a importância de um governo de coalizão. Disse que está conversando com integrantes de outros partidos. Citou o PDT, de Ciro Gomes, e afirmou que o PT não governará sozinho.

“O nosso governo teria que ser um governo mais amplo, mais amplo do que nunca, para garantir uma atual transição do atual estado de coisas para uma normalidade democrática em que as pessoas possam discutir com naturalidade as propostas. Vamos recuperar um projeto de inclusão, democrático, de desenvolvimento, corrigindo os erros. Agora, jogar o projeto fora, porque houve erros, me parece um mau negócio que nós vamos fazer. Vamos colocar em risco o futuro em função de correções que podem ser feitas com base no diálogo”, disse.

Haddad também falou sobre economia. Ele prometeu botar as contas públicas em ordem. Disse que é a favor de uma reforma da Previdência, sem privilégios.

“Em relação à arrumação das contas públicas, nós vamos arrumar. Nós já arrumamos uma vez e vamos arrumar de novo. Agora, em relação à Previdência eu estou dando o caminho das pedras, que eu acredito piamente, como economista, que entende de política ou o contrário, como você quiser, nós não vamos conseguir uma trajetória consistente da maneira como está a proposta. Tem que ter um regime só. Ponto. E um regime que seja justo para todo mundo, coerente, sustentável, mas a trajetória, construção, é essa”, concluiu.

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