2015-04-29 15:04:00
Thiago Henrique Ribeiro foi condenado a 31 anos de prisão pelo morte do empresário Erlon Peterson Pereira Bernal, além da pena de 450 dias-multa, o que equivale a R$ 11.820. A decisão é do juiz da 6º Vara Criminal, Márcio Alexandre Wust.
Por outro lado, o magistrado absolveu Jeferson dos Santos Souza, Luis Fernando Flores Valenzuela e Rafael Diogo e determinou a soltura destes.
Conforme o magistrado, os antecedentes de Thiago não são bons, sua conduta social é das mais reprováveis porque faz do “crime seu meio de vida, como profissão”. Também tem personalidade acentuadamente propensa a prática criminosa, além de demonstrar insensibilidade e desprezo pelas vítimas.
MP
Já para o Ministério Público, Thiago, Rafael,Jeferson e uma adolescente, na tarde do dia 1º de abril do ano passado, mediante violência e emprego de arma, restringiram a liberdade deErlon para roubar seu veículo, um Golf.
No mesmo dia, os envolvidos praticaram outros roubos da cidade. Também mataram a vítima com um tiro na nuca e ocultaram seu corpo em uma fossa. Thiago ainda trocou as placas do carro roubado e, para isso, contou com a ajuda de Luis Fernando.
Absolvições
Os acusados foram absolvidos com relação a denúncia de corrupção de menores porque no entendimento do magistrado, o crime foi praticado em concurso com a adolescente e não contra ela, o que não configura infração penal.
Luis Fernando foi absolvido da acusação deste crime porque consta nos autos que ele associou para praticar apenas a adulteração de sinal identificador de veículo e não para cometar mais crimes. “o acusado não pratica conduta tipificada como associação criminosa, posto que a denuncia e os pedidos de condenação demonstram que a conduta foi pratica por menos de três pessoas”.
Caso
Depois de anunciar a venda de seu veículo no site Bom Negócio, Erlon recebeu telefonema por volta das 14h40min do dia 1º de abril, de um suposto interessado na compra. Um encontro foi marcado na região da saída para São Paulo.
A esposa do empresário ligou para depois das 17h, mas ele não atendeu e, em seguida, o aparelho foi desligado.
Erlon foi morto com um tiro na nuca e seu corpo jogado em uma fossa, no quintal onde morava a adolescente, na Rua Rio Grande, quase esquina com a Avenida Souto Maior, no Bairro São Jorge da Lagoa, região do Bairro Tijuca.
A menor, esposa de um dos criminosos, foi quem atraiu o empresário para dentro do imóvel, onde ele foi morto, de surpresa.
Em seguida, Thiago levou o carro em uma oficina para trocar a cor, de prata para branco. A arma de fogo usada no crime também foi enterrada.
