2015-02-21 19:43:00
Vilson Nascimento
Durante trabalho de investigação a Polícia Civil desvendou um furto ocorrido em uma escola da rede municipal em Amambai e prendeu sete pessoas, entre elas, quatro menores, acusados de envolvimento na ação criminosa.
O furto na Escola Municipal Flávio Augusto Derzi, situada na Vila Limeira, a vila mais populosa da cidade, ocorreu no dia 15 de fevereiro, um domingo.
De acordo com a polícia, após invadir a escola, que conta com vigia mantido pela Prefeitura, os ladrões entraram em salas e furtaram, entre outros objetos, quatro notebooks, três máquinas fotográficas, um aparelho de som, monitor de computador, aparelhos de DVDs e até um chaveiro em formato de “reio” que teria sido recolhido de algum aluno supostamente por um professor, já que no artefato existia uma tarjeta escrita, “batendo nos coleguinhas”.
Furto foi praticado por alunos e ex-alunos
Segundo a Polícia Civil local, que iniciou as investigações logo após tomar conhecimento do furto, a ação criminosa foi praticada por quatro adolescentes, entre eles, alunos e ex-alunos da escola.
Segundo a Polícia Civil no curso das investigações todo o material furtado da escola foi recuperado e devolvido para a direção da instituição de ensino.
A Polícia Civil informou ainda que três pessoas adultas, Cristiane Fernandes Nogueira, de 28 anos, Larissa Luiza Porto Nunes, de 22 anos e Magnus Roni Jacques, de 18 anos, todos moradores na Vila Limeira, foram presas e autuadas pelo delegado, Mikaill Alessandro Gouveia Faria pelo crime de receptação. Segundo a polícia eles estavam de posse de produtos furtados pelos adolescentes na instituição de ensino.
No celular de um dos adolescentes infratores, um jovem de 16 anos, que segundo a polícia seria um dos “cabeças” da ação criminosa na escola, os policiais encontraram várias mensagens trocadas com receptadores e membros do esquema mencionando o furto e imagens de apologia ao crime como desenhos de tatuagens usadas normalmente por criminosos e inclusive menção a uma facção criminosa que atua nos presídios paulistas e tem ramificação por todo o País.