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quinta-feira, 18 de abril de 2024

Acadêmico integrava quadrilha suspeita de aplicar golpes com dados de produtores rurais

2014-07-23 09:33:00

Sete suspeitos de integrar uma quadrilha de estelionato, entre eles um estudante de medicina, foram presos em quatro cidades do sudoeste de Goiás e Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. De acordo com o delegado que investiga o caso, Danilo Proto, os criminosos faturaram cerca de R$ 2,5 milhões usando dados de produtores rurais, que desconheciam o esquema, para conseguir financiamentos de veículos. A Polícia Civil investiga ainda se funcionários do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) estão envolvidos na fraude.

As prisões começaram na última quinta-feira (17) e continuaram esta semana. Segundo o delegado, 15 vítimas – todas produtoras rurais – procuraram a delegacia quando começaram a receber carnês de financiamento de caminhonetes apesar de nunca terem contraído qualquer tipo de subsídio. As investigações apontam que isso acontecia porque os golpistas usavam os dados das vítimas para fazer o financiamento nos bancos.

“Um dos lideres da quadrilha trabalhou em uma concessionária de veículos e conseguiu subtrair essas informações do banco de dados da empresa. Ele tinha todas as informações das vítimas, como renda, quanto eles produziam, e usava esses dados para conseguir o financiamento”, explicou o delegado.

A polícia desconfia que funcionários do Detran participaram da ação porque os documentos usados eram verdadeiros e podem ter sido furtados de alguma unidade do órgão. A participação dos funcionários ainda é investigada. Quando o financiamento era liberado, os golpistas apresentavam a conta de um “laranja” para receber o dinheiro. Segundo Danilo Proto, os golpes começaram em outubro do ano passado.

Os suspeitos foram presos nas cidades de Rio Verde, Jataí, Santa Helena de Goiás, Caldas Novas e Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. Dentre eles estava um estudante de medicina. Outro detido chamou a atenção dos policiais por ser desempregado e, mesmo assim, ter um alto padrão de vida e morar em uma mansão em Jataí.

Os integrantes da quadrilha devem responder por estelionato, falsidade ideológica, falsificação de documentos e associação criminosa. Os suspeitos estão presos no Centro de Prisão Provisória de Rio Verde.

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