2015-10-07 19:50:00
No dia 19 de setembro, Cirilo Gomes, ao acompanhar um enterro realizado no cemitério da aldeia indígena Jarará, localizada em Juti, teria sido assassinado por Carlinhos Benites, Marta Solano, Edson Gonçalves e por um menor.
Presente no enterro, Cirilo teria visualizado o seu irmão Laércio Gomes e sua cunhada Epifânia Benites serem agredidos sem motivos por Carlinhos Benites, indivíduo que se encontrava embriagado no cemitério, tumultuando a cerimônia de um enterro.
Ao defender o seu irmão e a sua cunhada, Cirilo teria conseguido afastar Carlinhos do local. Contudo, Carlinhos teria solicitado a ajuda de Marta Solano, Edson Gonçalves e de um menor que também se encontravam alcoolizados nas proximidades.
Assim, os quatro agressores teriam retirado cruzes existentes em túmulos e passaram a desferir golpes contra a cabeça de Cirilo, o qual teve o seu crânio esfacelado.
Após se certificarem da morte de Cirilo, Marta, Carlinhos, Edson e o menor teriam fugido. Entretanto, acionada pelas pessoas presentes no cemitério, Marta e Carlinhos foram presos em flagrante. Interrogados, teriam negado a participação de outras pessoas.
Todavia, ao dar continuidade às investigações, a Polícia Civil teria identificado Edson Gonçalves e o menor Z. V. como coautores do crime.
O Delegado responsável, Rodolfo Daltro, ressaltou que a brutalidade do crime chega a chocar até mesmo aqueles que rotineiramente lidam com a situação, uma vez que o crânio de Cirilo foi destroçado mediante golpes desferidos com as cruzes, um objeto sagrado para o cristianismo.