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quinta-feira, 28 de março de 2024

"O Filho Pródigo" por Eloir Vieira

2014-08-20 10:57:00

E contou Jesus, uma parábola: “E disse: Um certo homem tinha dois filhos. E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente. E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades” (LC 15.11-14). “E, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!” (17).

Significado de “pródigo”: Quem esbanja seus bens e gasta mais do que possui ou necessita. Normalmente, os herdeiros recebem sua parte da herança, quando o pai morre. Este filho, porém, num gesto arrogante e rebelde, exigiu do pai a sua parte antes da hora. O pai, amoroso, atendeu o seu pedido, entregando a sua parte. Numa decisão precipitada e irresponsável, o jovem herdeiro, agora de posse de seus bens, resolveu partir para uma terra distante, e no mundo gastou tudo com “amigos” nas festas, orgias, bebedices, jogos, prostituições. Resultado: Perdeu tudo, até seus “amigos”. O versículo 11 nos apresenta um pai e dois filhos. Os versículos 12 e 13, nos mostra um filho no estágio do egoísmo, da rebeldia, da auto-suficiência e da carnalidade. Egoísmo porque pensou só em si, exigindo a parte que lhe caberia. Rebeldia, porque não deveria exigir a sua parte enquanto seu pai ainda vivia. Auto-suficiencia, porque achou que poderia viver independentemente de tudo e de todos, inclusive de Deus. Carnalidade porque viveu dissolutamente. Comendo, bebendo e satisfazendo seus desejos carnais. A terra distante é o esquecimento de Deus. Nos versículos 14 a 16, vemos o filho pródigo num estágio de humilhação: Cuidando de porcos, que, para os judeus são imundos; desejando comer alimento de porcos; passando fome e necessidade de todas as coisas. Até que caiu em si, lembrou-se do pai e do céu (17). Meio caminho do arrependimento (cair em si). O restante do caminho é ação: voltar para o pai, reconhecer o seu erro, pedir o seu perdão humildemente. 

Ao voltar para a casa do pai, quase desmaiando de cansaço e fome, seu pai que nunca desistiu de espera-lo, correu ao seu encontro, abraçou-o e beijou-o. Seus trapos foram retirados dele, e foi lhe dado “a melhor túnica”, símbolo da veste de justiça que o pecador arrependido recebe de Deus. O anel, símbolo de autoridade, e que inspirava confiança, foi colocada no dedo. As sandálias (emblema de filiação) adornaram os pés quase nus. Só os membros da família usavam calçados – os escravos andavam descalços.

Se você está vivendo humilhado como o filho pródigo, afastado do Pai, passando por necessidade, sofrendo, depressivo, derrotado, “caia em si”, se arrependa de ter saído de casa e volte para os braços do Pai. Porque continuar assim, teimoso, perecendo? O Pai está de braços abertos esperando você desde o dia em que você partiu para longe d’Ele. Não ligue para as murmurações de algum irmão ciumento; ore por ele! Mais importa é que o Pai te perdoa e te aceita de volta. E para comemorar, faz uma grande festa! 

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